Capítulo 27

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Los Angeles, Califórnia
04 de Maio, 2018

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— Não vai sair? — perguntou Dylan, batendo no vidro do carro

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— Não vai sair? — perguntou Dylan, batendo no vidro do carro.

— Não. — disse sem fazer contato visual.

— Sai, Kethylyn. — ele mandou.

— Calma aí que você não manda em mim…

— Deixa de fazer birra, Cinde. Agora sai logo desse carro. — disse ele, cruzando os braços.

— Não.

— Por que? — vi de soslaio ele franziu as sobrancelhas. — Não está esperando eu abrir a porta, não é? — ele perguntou.

— Primeiro: porque eu não sou obrigada — olhei para ele, erguendo um dedo. — E segundo: Eu não esperaria tamanha gentileza de um troglodita como você. — finalizei cruzando meus braços. Assim que fechei minha boca, a porta se abriu lentamente, o vento bateu contra o meu corpo. Hesitando, olhei para o lado e vi Dylan estender a mão para mim.

— Melhor assim, patroa? — ele disse com um meio sorriso.

— Eu não acredito, Dylan Johnson abriu a porta para mim? — me questionei, abrindo a boca em um perfeito “o”, logo a cobrir com minha mão. — Caramba, o mundo vai acabar. — disse com minha voz carregada de sarcasmo.

— Tudo o que você quiser, eu farei o possível para fazer, Cinde. — ele pegou minha mão delicadamente, tirando-me do carro.

— Sério? — perguntei sarcástica.

Ele respondeu com um murmuro.

— Então eu quero você bem longe de mim. — disse com honestidade.

— Isso vai além do meu alcance, princesa. — disse ele em um sussurro no meu ouvido.

— Por que você não desiste logo de uma vez, Dylan? — questionei. — Você não vai conseguir me conquistar abrindo uma vez a porta do carro. — disse, me soltando do seu toque.

Sem dizer qualquer coisa, caminhamos até a porta da casa e ele abriu. Entramos e escutei o barulho da porta se fechando.

Em um movimento rápido, Dylan me encurralou contra a parede, um dos seus braços rodeou a minha cintura, puxando-me contra ele, e a sua mão direita subiu pela minha coluna até chegar a minha nuca e enroscou os seus dedos no meu couro cabeludo, puxando para baixo, fazendo-me erguer o meu rosto e olhar para ele.

— Me fala, Cinde… — ele fechou os olhos, a sua voz saiu rouca, e logo depois ele soltou um suspiro, abrindo os olhos como se estivesse faminto. — Por que eu desistiria do que é meu, e está na palma da minha mão. — o seu rosto se aproximou do meu, senti uma rajada de ar quente bater contra os meus peitos.

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