Capítulo 12

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Los Angeles, Califórnia
14 de abril, 2018

— Vamos uma aposta? — um meio sorriso aparece repetidamente de acordo com as palavras ditas

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— Vamos uma aposta? — um meio sorriso aparece repetidamente de acordo com as palavras ditas. — Se você não entrar nele em um prazo de 3 anos, eu nunca mais falo com você e nem te perturbo.

— Deixa eu ver se entendi... Se eu não entrar nele em um prazo de 3 anos, você para de me perturbar e nunca mais falar comigo? — essa aposta acabou por chamar a minha atenção.

— Sim, mas, se você entrar novamente no meu carro com o mesmo prazo de 3 anos, você faz o que eu quiser durante 6 meses.

— Beleza... — falo fechando a porta e indo em direção a minha casa. 

Três anos se passaram desde que fizemos a aposta idiota.

Três anos se passaram em um piscar de olhos.

Três anos se passaram, e durante esse tempo todo a minha mente só estava pensando em uma coisa…

Eu tenho que ganhar.

Ganhar!

Se eu ganhar, ele não vai mais falar comigo, e isso será mais fácil para mim. Se ele não dirigir a palavra a mim, o meu trabalho de ignorá-lo ficará mais fácil. E então esses sentimentos serão esmagados de uma vez por todas!

Aos poucos abri uma pequena brecha dos meus olhos e vi aqueles olhos penetrando em mim.

Dylan é muito esquisito. E é isso o que sempre me chamou a atenção nele. Não sei qual o meu problema, mas pessoas como ele, chamam a minha atenção.

— Por que está aqui? — perguntei umedecendo os meus lábios fechando novamente os meus olhos.

— Cinde! — ele exclamou se levantando da poltrona, vindo até mim. — Você está melhor? — ele perguntou segurando os meus ombros.

Não finja que está preocupado comigo!

— Eu estaria se você não tivesse aqui... — disse amarga, tirando as suas mãos de mim, e por fim me levantando.

— Não lute contra essa vontade, Cinde!

— O que? — perguntei sem entender.

— Não esconda esses sentimentos que você sente por mim... Você é péssimo em mentir. — ele disse negando com a cabeça.

— Do que você está falando? Não me diga que agora você anda fumando drogas também?! — perguntei com um sorriso venenoso.

— Drogas? — ele perguntou sem entender.

— É, está ficando viciado e agora anda delirando por aí.

— É, eu estou viciado... Viciado em você. — Dylan sussurrou e em um rápido movimento, ele me jogou na cama ficando por cima de mim.

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