Capítulo 28

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Los Angeles, Califórnia
04 de Maio, 2018

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— Toma. — uma chave voou em minha direção.

— Para quê a chave? — perguntei, pegando-a antes que ela caísse no chão.

— Para você jogar fora. — sorriu com a voz carregada de sarcasmo.

— Ignorante de merda. — murmurei, esticando o dedo do meio.

— Sabe dirigir, não sabe? — ele arqueou uma sobrancelha.

— Não.

— Ok… — Dylan pegou no meu antebraço e me levou até o carro que tinha estacionado na garagem da casa. Ele abre a porta do veículo e senta no banco do motorista. — Volante, freio de mão, marchas e ré, acelerador, freio e embreagem. — ele apontou para cada coisa.

— Pensei que você tinha lido o meu diário. — comentei, tirando-o para fora pela camisa, logo em seguida entrei dentro do carro.

— Você aprendeu a dirigir com quatorze anos. De lá para cá você dirigiu só umas três vezes. Tenho que refrescar a sua memória. — deu de ombros.

O olhei de cima a baixo e ajustei o banco um pouco mais para a frente.

Caramba, é uma Ferrari 458 Spider preta.

Sorri, sentindo os bancos revestidos de couro.

— Quando foi que você comprou esse carro? Nunca vi você dirigindo ele. — comentei, animada.

— O meu pai deixou eu escolher um carro, para compensar todos os anos que ele se esqueceu do meu aniversário… — ele disse, cruzando os braços.

Eu nunca vi o pai do Dylan, mas uma vez a Raphaela comentou que o pai deles é um CEO de uma empresa de carros famosa no México.

Dylan observou meu sorriso e acenou com a cabeça, como se estivesse aprovando minha reação.

— Boa escolha, não é? — ele disse, fechando a porta do carro.

— Você tem um bom gosto. — comentei, passando a mão pelo volante.

— Agora, lembre-se, devagar no início. — ele deu instruções enquanto eu relaxava no assento.

— Tá, tá. Eu sei. — disse, sem interesse no que ele havia falado.

O carro roncou quando girei a chave na ignição. Senti a potência do motor vibrar sob minhas mãos.

Engatei a marcha e sai para fora da garagem, parando ao lado do carro de Lino. Dylan fechou a garagem e veio em direção a BMW azul escura, ao lado do carro dele.

— Vai direto para a oficina. — ele disse, entrando na BMW.

— Não tem medo de que eu fuja com o seu brinquedinho caríssimo? — perguntei, sorrindo de lado.

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