Capítulo 26

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Dias antes

Jisung saiu de dentro do escritório, e Minho o esperava encostado na parede.

— Como eles estão? — O mais velho perguntou saindo do lugar e acompanhado o outro.

— Eric disse que está tudo certo, que estão esperando o meu sinal. — Jisung tinha um plano, era arriscado, mas não tinham tempo de pensar em nada que não colocasse as pessoas em risco, ou mais delas na verdade.

— Você acha que isso vai dar certo? Que eles vão chegar a tempo?

— Eles tem que chegar.

Presente

Jisung abriu os olhos sentindo uma dor absurda nas pálpebras, o gosto ferroso do sangue estava se espalhado pela língua.

Sentia falta de ar, demorou segundos para perceber que estava preso a alguém, que o mantinha sob um aperto.

Tentou levantar a mão, tentaria se livrar do aperto, mas então uma dor atingiu o seu pescoço, e finalmente percebeu a situação. Minho o encarava com olhos brilhantes, na sua frente parado, sabia somente pelo cheiro que quem o segurava era humano, e pela risada julgava ser Taemin.

— Vejo que está acordado. — A voz dele soou atrás da sua cabeça.

— Vou matar você… — Sussurrou .

— Estou cansado de ouvir isso.

— Largue ele e venha lutar contra mim! — Minho brandou.

—Não seja idiota, eu não tenho o porque de fazer isso. — O humano andou para trás trazendo Jisung com sigo.

O ômega encarou Minho, em uma pergunta silenciosa.

O mais velho, esse que acenou minimamente para o marido, viu quando um Jisung deixou o ar sair, sabendo que ele estava estourando de preocupação e raiva, podia senti-lo pela marca. Sentia cada arranhão, cada gota de suor, cada lágrima.

—Vamos fazer assim, você vai ficar aí, e eu vou levá-lo comigo. — Jisung rosnou baixo quando sentiu o homem acariciar seus fios de cabelo.

Minho tremeu no lugar ao ver Jisung se afastar sem poder fazer nada.

Jisung podia ver, através do Lee, como alguns humanos vinham nessa direção, precisavam se livrar deles, precisava dar o sinal.

— Minho… O S-sinal — Engasgou quando sentiu a lâmina ser apertada com mais força.

Mas o Lee tinha escutado, sabia o que tinha que fazer, mas não podia, não iria, não faria isso.

—Solte ele… — Saiu quase como um sussurro, Taemin sorriu, porque sabia que tinha o alfa entre os dedos, e que se apertasse de mais ele quebraria.

— Vocês são tão previsíveis.

Jisung ainda encarava Minho, quando os primeiros humanos se aproximaram, Minho foi rápido em derrubar um, mas quando outro veio por trás e o esfaqueou, Jisung gritou de dor, ao vê-lo cair com um dos joelhos na terra.

— Não! Por favor! — Jisung gritou sendo puxado para trás, se vendo se afastar de Minho, que era atacado por humanos que vinha em maior número.

—Não chore, ele vai morrer logo, não sofrerá muito.

Jisung lutou. Mas sempre que se mexia de mais sentia o sangue escorrer, passavam pelo meio das brigas, e Jisung via seus irmãos pelo chão, havia mais copos de lobos no chão do que de humano, e isso o deixava desesperado.

Quando passava por uma das casas, o corpo de um dos betas que cuidava de Seungmin foi visto, sua cabeça doeu com o pensamento de que algo tivesse acontecido com o outro, e a raiva por ver o corpo jogado no chão, foi tanta que o lobo tomou conta.

WolfGang - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora