Capítulo 18

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Minho andou pela casa, Dubu o viu passar rápido pelos degraus, e depois voltar correndo como se tivesse esquecido algo.

—Vai ficar correndo pela casa como uma barata tonta? — A mulher perguntou, e Minho parou no lugar.

— Estou atrasado, BangChan disse que precisava falar comigo, mas não encontro minhas botas, você as viu? — Perguntou, e Dubu finalmente olhou para os seus pés, Minho estava apenas de meia, andando para lá e para cá.

— Estão do lado de fora onde você as deixou ontem querido, o que aconteceu para te deixar tão avoado?

— Nada, estou apenas cansado.

— Não minta para quem te conhece dês de antes de você nascer.

— Só... Preocupado.

— Com?

— Jisung.

—Vocês ainda não se resolveram?

— Tentei falar com ele na noite passada, ele apenas me ignorou, outra vez. —Disse realmente cansado dessa situação. Entendia que o Han estava irritado, mas já haviam se passado dias, porque ele não o deixava falar.

— Talvez você deva ser mais gentil, imagino que essa sua cara feia o assuste.

— Dubu.

Minho passou pela mulher, beijando sua testa e se afastando, andou pelo caminho de sempre com pensamentos a mil, precisava se desculpar.

Tinha realmente feito uma besteira.

" As coisas estavam prontas para buscar Jisung, Minho arrumou tudo o mais perfeito que pode.

As velas estavam acesas, e a música tocava baixo, o cheiro bom pairava pelo ar, até Minho sentir o cheiro de lavanda, a casa toda tinha esse cheiro, mas era diferente.

Era totalmente diferente quando as flores envolta de sua casa expeliam o cheiro, era doce e acolhedor, lhe dava a sensação de casa, e de estar acolhido.

Mas esse era forte, e picante, quase como um perfume.

Se virou a tempo de ver Jungwoo. Ele estava parado na porta, olhando para si

—O que você faz aqui?! —Perguntou assustado, se aproximando.

— Me disseram que você estaria aqui, queria conversar.

—Não é uma boa hora, não temos nada para conversar.

Minho o empurrou até a porta, pronto para expulsá-lo dali, mas então ele se virou, e o cheiro de Lavanda o atingiu, o deixando desnorteado.

— Eu mandei você para de fazer isso! — Disse irritado se afastado.

—Fazer o que? — Perguntou em uma falsa inocência.

A maioria das pessoas sabiam sobre a obsessão de Minho por Lavanda, e como usar a planta o deixava perdido, o cheiro praticamente o deixava desnorteado ou em estado de transe.

E as pessoas sabiam que não deveriam usá-la perto dele.

Mas Jungwoo gostava de o provocar, e fazê-lo se aproximar, usando o cheiro contra si, para o atraí-lo.

— Você não deveria estar aqui! — Disse ríspido, o outro se aproximou e segurou suas mãos depois subindo para seu rosto em um toque leve.

Minho por alguns segundos jurou ter sentido uma pontada de baunilha no ar, mas logo desapareceu, e só restou o cheiro azedo e forte da Lavanda.

Quando Jungwoo o abraçou praticamente a força, Minho ficou minutos perdido no cheiro que era obrigado a sentir, sem saber o que fazer, o sentiu beijar seu pescoço, e depois subir pelo seu maxilar, mas quando ele se aproximou de sua boca o empurrou para longe praticamente o derrubando.

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