Após o fim da reunião todos se retiraram, Minho e BangChan se olharam esperando alguns segundos para começar uma conversa.
— Temos uma convocação essa semana. — BangChan falou. Minho o encarou com raiva nos olhos.
— Outra?!
— Eles acham que somos inúteis e que não temos mais o que fazer, mas não é como se não precisássemos deles, eu ainda preciso dos medicamentos deles.
Minho suspirou porque sabia que BangChan estava certo. Os humanos eram necessários, e o acordo que os mantinha seguros era sem sombra de dúvidas muito bem vindo agora.
— Quando?
—Quarta. — BangChan jogou um papel sobre as mãos de Minho que o pegou e leu. — Lembre-se do que deve fazer, reforce a segurança, e ninguém sai de casa depois das três da tarde.
Minho concordou já sabendo das ordens, fez sinal de que sairia e começaria os preparativos quando BangChan o chamou.
—Ah, e... Jisung, leve o para sua casa.
Minho o encarou espantado.
— Como?
— Tire o da mansão, você sabe que não vai ser bom pra ele saber disso agora, então o deixe na sua casa, é longe o suficiente daqui ele não estará em perigo. Vou fazer o mesmo com Seungmin. Vou pedir para que Félix cuide dele para mim.
— Não posso levar Jisung!
— Porque não? — Minho o encarou com olhos abertos, não sabia dizer o porquê não, só sabia que não conseguiria fazer isso, sua casa era... Era sua! Não queria outra pessoa ali, não queria que Jisung entrasse ali.
— Não é um pedido Minho, proteja o seu ômega.
— Ele não é o meu ômega.
— Ainda. — BangChan abaixou os olhos para papelada e ignorou a existência conflituosa de Minho a sua frente, que surtava em um silêncio mortal.
*
O Lee andou de um lado para o outro do lado de fora do quarto de Jisung. Não sabia como falar com ele, ou nem ao menos bater na porta.
Sabia que ele estava ali dentro porque o cheiro doce de baunilha, era sentido por si.
— Você pode entrar Minho. — A voz de Jisung soou do outro lado, e o Lee se assustou, ficando envergonhado por ter sido pego.
— Desculpe. — Falou ao entrar no quarto. Jisung já o tinha sentido dês do momento em que ele chegou, o cheiro de terra molhada o acompanhou, deixando Jisung alerta. — Precisamos conversar.
Jisung assentiu em concordância. Mas um arrepio passou por si, talvez Minho quisesse falar sobre o casamento deles, não sabia como reagiria a isso, o que diria? O que faria?
— Vou levar você para minha casa. — O Lee ditou rápido, se virando para sair. Jisung ficou em choque e o puxou pelo ombro. O impedindo de sair.
— O que?!
— Arrume suas coisas. —Minho não sabia o que dizer. Mas a careta que Jisung fez, o fez suspirar e reformular a frase. — Vamos ter uma coisa importante aqui, então vou levar você para minha casa, não e tão longe daqui. São só alguns dias.
— Sua? — Jisung estava confuso, porque tinha que sair? Qual era a razão de ter que ser afastado do casarão. Tinha pensado em ficar com Seungmin durante alguns dias.
— Sim. — Minho encostou a porta e voltou a encarar Jisung. — O casarão é o lugar onde nós ficamos, mas eu e BangChan temos cada um uma casa, mandamos construir a alguns anos. Provavelmente Seungmin vai te mostrar a deles um dia.
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WolfGang - Minsung
Fiksi Penggemar[CONCLUÍDA 2023] Jisung foi entregue como uma moeda de troca, sendo incumbido de casar-se com um estranho apenas para manter a paz. Sendo obrigado a viver entre estranhos, começou com uma jornada de auto conhecimento, e desvendado os mistérios entre...