Capítulo 8

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Após o fim da reunião todos se retiraram, Minho e BangChan se olharam esperando alguns segundos para começar uma conversa.

— Temos uma convocação essa semana. — BangChan falou. Minho o encarou com raiva nos olhos.

— Outra?!

— Eles acham que somos inúteis e que não temos mais o que fazer, mas não é como se não precisássemos deles, eu ainda preciso dos medicamentos deles.

Minho suspirou porque sabia que BangChan estava certo. Os humanos eram necessários, e o acordo que os mantinha seguros era sem sombra de dúvidas muito bem vindo agora.

— Quando?

—Quarta. — BangChan jogou um papel sobre as mãos de Minho que o pegou e leu. — Lembre-se do que deve fazer, reforce a segurança, e ninguém sai de casa depois das três da tarde.

Minho concordou já sabendo das ordens, fez sinal de que sairia e começaria os preparativos quando BangChan o chamou.

—Ah, e... Jisung, leve o para sua casa.

Minho o encarou espantado.

— Como?

— Tire o da mansão,  você sabe que não vai ser bom pra ele saber disso agora, então o deixe na sua casa, é longe o suficiente daqui ele não estará em perigo. Vou fazer o mesmo com Seungmin. Vou pedir para que Félix cuide dele para mim.

— Não posso levar Jisung!

— Porque não? — Minho o encarou com olhos abertos, não sabia dizer o porquê não, só sabia que não conseguiria fazer isso, sua casa era... Era sua!  Não queria outra pessoa ali, não queria que Jisung entrasse ali.

— Não é um pedido Minho, proteja o seu ômega.

— Ele não é o meu ômega.

— Ainda. — BangChan abaixou os olhos para papelada e ignorou a existência conflituosa de Minho a sua frente, que surtava em um silêncio mortal.

*

O Lee andou de um lado para o outro do lado de fora do quarto de Jisung. Não sabia como falar com ele, ou nem ao menos bater na porta.

Sabia que ele estava ali dentro porque o cheiro doce de baunilha,  era sentido por si.

— Você pode entrar Minho. — A voz de Jisung soou do outro lado, e o Lee se assustou, ficando envergonhado por ter sido pego.

— Desculpe. — Falou ao entrar no quarto. Jisung já o tinha sentido dês do momento em que ele chegou, o cheiro de terra molhada o acompanhou, deixando Jisung alerta. — Precisamos conversar.

Jisung assentiu em concordância. Mas um arrepio passou por si, talvez Minho quisesse falar sobre o casamento deles, não sabia como reagiria a isso, o que diria?  O que faria?

— Vou levar você para minha casa. — O Lee ditou rápido, se virando para sair. Jisung ficou em choque e o puxou pelo ombro. O impedindo de sair.

— O que?!

— Arrume suas coisas. —Minho não sabia o que dizer. Mas a careta que Jisung fez, o fez suspirar e reformular a frase. — Vamos ter uma coisa importante aqui, então vou levar você para minha casa, não e  tão longe daqui.  São só alguns dias.

— Sua? — Jisung estava confuso, porque tinha que sair?  Qual era a razão de ter que ser afastado do casarão. Tinha pensado em ficar com  Seungmin durante alguns dias.

— Sim. — Minho encostou a porta e voltou a encarar Jisung. — O casarão é o lugar onde nós ficamos, mas eu e BangChan temos cada um uma casa, mandamos construir a alguns anos. Provavelmente Seungmin vai te mostrar a deles um dia.

WolfGang - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora