Discernindo sobre certo e errado sem nenhum embasamento moral a não ser a própria vida, a ponto de me perder eternamente numa neurose esburacada que só há de me levar para mais um
e mais outro
desses ciclos schopenhaurianos.
Sentindo que as ideias descolam do plano da minha mente, e já não sei decidir quais são suas origens verdadeiras, ou mesmo se criei novas origens nesse período.Como um louco rodopiando num furacão
que ele mesmo provocou.Amo ela? Amo? Como sei se amo, se não conheço o amor? Como sei se já amei alguma vez? Como poderei amar, se nunca amei antes? Ah, o amor...
uma mentira inventada para vender perfumes, ou a própria razão de se viver?
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Meu livreto preto
PoetryAlgumas reflexões de um jovem dessa geração. Dispostos às vezes como poemas, às vezes em prosa, mas sempre como vieram à mente. Perdido num planeta tão grande, e sentindo o peito apertar de ansiedade, confia às palavras, suas melhores amigas, a inti...