As pessoas costumavam ter mais medo da morte antes. Minha geração parece abraçar a morte de bom grado. Se eu morresse amanhã, não acho que ficaria frustado. Minha vida é tão insignificante hoje quanto seria quando eu completasse 90 anos. Eu só teria ido pra cama mais cedo, perdido um pouco da festa da madrugada... esse tipo de coisa.
Mas, veja, não me incomoda muito: sempre fui uma pessoa mais caseira mesmo. Eu e mais tantos outros sonhadores do planeta Terra que compartilham comigo esses tempos.
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Meu livreto preto
PoetryAlgumas reflexões de um jovem dessa geração. Dispostos às vezes como poemas, às vezes em prosa, mas sempre como vieram à mente. Perdido num planeta tão grande, e sentindo o peito apertar de ansiedade, confia às palavras, suas melhores amigas, a inti...