Marinette desiste completamente do amor... Com Adrien nada deu certo, com Luka, um completo fiasco, com Chat Noir... nem vale a pena mencionar. Enquanto Marinette passa por essa fase confusa, começa a entender que a única cura do amor é a amizade, a...
Esse capítulo está magnífico... Para marcar minha volta, óbvio!
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Assim que saíram do parquinho, deram uma volta por alguns pontos de Paris, parando vez ou para conversarem um pouco ou para se divertirem como duas crianças.
De volta ao quarto de Zoe, Marinette pegou sua mochila e a pôs sobre os ombros.
- Não quer ficar pra almoçar? – Perguntou Zoe, um pouco triste pela ida de Marinette mas disfarçando isso com um sorriso gentil.
- Não, não... Já deveria estar em casa desde manhã, na verdade. – Deu uma gargalhada, mas logo ela cessou ao notar o olhar triste da loira, o qual ela não conseguia esconder. – Eu realmente amei ontem e hoje, e estou ansiosa para mais momentos assim, Zoe. – Sorriu , arrancando um sorriso sincero da loira, que a abraçou.
- Eu também amei passar esse tempo com você... Acho que só com você tenho os melhores dias da minha vida, apesar de tudo. – Abraçou a mestiça mais forte, que não demorou para devolver o abraço.
- Digo o mesmo, Zoe... Ultimamente estamos passando tanto tempo juntas, e me sinto realmente feliz! Eu sou muito sortuda de ter uma amiga como você!
Se Zoe não estivesse com o rosto sobre o ombro de Marinette, ela provavelmente não conseguiria esconder sua tristeza...
“Amiga”.
Era melhor do que nada, não era?
De qualquer jeito, nunca teve muitas esperanças, por que agora teria?
- Zoe? – A norte-americana voltou a si, percebendo que prolongou o abraço demais e aplicou ainda mais força sem nem perceber.
Apenas não queria soltá-la, não queria a deixar ir...
- Vou sentir sua falta... – Murmurou tristonha, fazendo o coração de Marinette se partir...
Zoe era uma garota muito solitária, ultimamente as coisas vêm mudado, mas no fim das contas ela sempre passava a maior parte dos dias sozinha, em seu quarto, onde seus únicos momentos de alegria eram na escola e assistindo aos ensaios da Kitty Section, visto que seu padrasto não tinha tanto tempo pra ela por mais que a adorasse...
- Podemos marcar dias assim mais vezes, ok? – Beijou o topo da cabeça da Lee, fazendo um carinho logo em seguida, consolando-a.
- Ok... – Respondeu um bom tempo depois, se conformando com a ida de sua amada mesmo triste.
Se separou do abraço devagar, e foi impossível não sorrir de volta vendo aquele sorriso gentil e fofo da Dupain-Cheng.
- Até segunda, então? – Perguntou Zoe, guiando Marinette até a porta.
- Até segunda. – Marinette se aproximou do rosto dela... Perto demais.
Zoe gelou.
Seu coração palpitou quando viu Marinette fazer um biquinho e depositar um beijo delicado em uma de suas bochechas, e depois na outra, um clássico cumprimento que mesmo assim fez Zoe ficar toda vermelha.
Marinette sorriu, não entendendo muito bem o motivo de Zoe estar imóvel e seu rubor apenas aumentando.
Soltou uma risadinha que trouxe Zoe de volta, a presenteando com o belo som de sua risada, o som que Zoe tanto amava escutar...
Seu coração só bateu mais forte, e tinha certeza de que ela conseguia escutar.
Percebeu que sua mão estava congelada na maçaneta da porta, o que atraiu um olhar curioso de Marinette, fazendo a Lee se apressar em abrir para não parecer perdida demais.
Pigarreou, seu rosto ficando menos corado a cada segundo enquanto acalmava sua respiração e as batidas desenfreadas de seu coração.
Mas tudo foi em vão, pois todas essas emoções voltaram com tudo quando Marinette a abraçou carinhosamente, já em frente à porta de seu quarto, abraçando-a a ponto de Zoe sentir a respiração dela bater em sua orelha, o que a deixou tão vermelha quanto um tomate.
Com esse último abraço, Marinette fez um “tchau” com a mão e se despediu, não tirando o olhar da loira até o elevador fechar as portas.
Necessitando de bons segundos pra se recompor, Zoe balançou a cabeça e logo entrou de volta em seu quarto, um sorriso bobo nos lábios.
O que nem a Dupain-Cheng nem a Lee repararam, foi em uma certa italiana que as observava atrás de uma parede ao lado de Chloé Borgeouis.
- Como aquela padeira nojenta ousa pisar no MEU elevador?! RIDÍCULO, TOTALMENTE RIDÍCULO! Precisamos agir LOGO! – Exigiu Chloé, batendo o pé no chão enquanto encarava Lila.
Lila, em resposta, olhou para a loira com um sorrisinho malvado, e logo falou:
- Chegou o momento em que vamos derrubar dois alvos de uma vez só... Está mais do que na hora de agir, e vamos garantir que elas tenham uma ótima surpresa na segunda, não é Chloé? – Com aquele tom sugestivo na voz, fez a Borgeouis sorrir tão cruelmente como ela.
