Chishya parte I

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Nenhuma dor se comparava ao sentimento de dor e angústia que s/N estava sentindo

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Nenhuma dor se comparava ao sentimento de dor e angústia que s/N estava sentindo.
  De todas as fases da vida, todas os traumas, os problemas, as dificuldades da vida antes daquele mundo em que foi jogada, pareciam um paraíso distante. S/n sorriu sem humor algum ao lembrar de como ela achava torturante estudar, acordar cedo e pegar um trem lotado.... ah, ela não fazia ideia de como a vida poderia ser cruel.

   A s/N do passado não sabia a sorte que tinha, não sabia que professores pé no saco, e um trem lotado não se comparava a ver pessoas mortas, amigos sendo dilacerados, a esperança de viver no seu mundo sendo esvaida de si.
  Por isso ela se encontrava naquele caos, cabelos  desregulados, sangue pelo corpo, uma faca ensanguentada como uma única forma de proteção, sentada no chão frio da rua deserta e gélida , com os olhos cansados, sem forças para derramar mais lágrimas.
   Ela tinha perdido tudo, tudo que tinha sido importante um dia, e o que foi sendo importante naquele caos.  O sentimento cruel já era familiar, mas nunca tão desesperar como aquele dia, houve traição, houve sacrifício,houve suicídio, todos os seus ultimos aliados foram mortos, ela estava totalmente sozinha, aquilo a fez cogitar acabar com a dor de uma forma rápida. Analisando aquela faca ensanguentada com sangue que não era dela.

Ainda com a faca apontada ligeiramente para seu corpo, s/n pode ver um vulto branco passar em sua frente. Certamente era alguém, insuficiente demais para ter sua atenção por completo.
   Este foi o mesmo pensamento que o vulto branco teve " é apenas mais uma pessoa insignificante no caos, continue a andar.', mas de alguma forma o corpo não quis obedecer, ele Resmungou ao perceber que queria voltar, mas com relutância o fez, sem saber o certo o porquê.

— Sabe, se vai se matar você podia deixar um lazer acabar com isso, invés de causar sua própria dor.- Murmurou a voz parando em frente aquele caos... ela.
  Com muito custo, usando o pingo de energia que tinha ela levantou o olhar ao dono da voz.
Ah! Era o sociopata preguiçoso, como s/N costumava chama-lo quando jogava com ele, visto que ele nunca se importavam com ninguém e sempre esperava a poeira abaixar pra aparecer, assim como fez neste ultimo jogo. Rum, ela não gostava dele, nenhum pouco, ele poderia ter salvado pessoas, mas nunca fazia tal coisa, um egoísta.
   Mas no meio do caos de sangue e bagunça que estava aquela cidade destruída, e s/N, aquele rapaz parecia um diamante, visto que estava arrumado, limpo, parecendo intocável, como se não estivesse no mesmo jogo dela.

— O que cê quer, sociopa preguiçoso?- indagou com um fio de voz.

— Nossa, alguém está de mau humor.- riu. — Você podia tomar um banho antes de morrer. Eu tenho um lugar.

— Um lugar cheio de pessoas que mataram meus amigos?- murmurou.

—Eu também não gosto deles.- deu de ombros.— É um.bom lugar temporário, e dada suas cartas, eu sei que te aceitaram de bom grado.

— Eu vi um de vocês matando meu amigo, aquele estúpido com uma metralhadora...

— Niragi... hurn, não me compare a eles.- balançou a cabeça em negação. — Mas este jogo, era quase impossível muita gente ficar juntos, jogos de copas são sempre destruidores, nao seria diferenteno nivel 9.- observou.

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