Marino🔞 delegado de Terra e paixão

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O  barulho do meu salto ecoa pela delegacia, quase vazia

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O  barulho do meu salto ecoa pela delegacia, quase vazia... que vamos combinar, não chega nem aos pés da delegacia da cidade.
     Eu paro em frente a porta do delegado, e inspiro fundo, eu nem sequer consigo vê-lo, mas meu corpo já esta quente, como se apenas a ideia de estar perto dele me fizesse queimar.
 
Sem mais rodeios eu abro a porta,  o vejo, com as mãos entre os cabelos, apoiado a pilhas de folhas, documentos e livros, sendo iluminado por dois abajures de pouca iluminação.
  Ele está tão concentrado que nem sequer nota minha presença, ele parece acabado, mas isso não o deixa menos belo, pelo contrário... me faz ter lembranças de como ele descontava toda frustração em mim...e eu amava isso.
Eu dou mais um passo e fecho a porta sem me virar, ainda o observando.
  O barulho faz ele levantar a cabeça e fixar o olhar em mim, não dura dois segundos para que ele se levante colocando o peso das mãos na mesa.... até o jeito de levantar é quente.

— O que faz aqui? O que...  como me acho? Onde...- ele mal consegue falar e isso me faz rir. Então caminho até ele,o vejo bulbucionar coisas mas nada parece ter sentido.— Va embora.

— Isso não é jeito de tratar uma velha amiga, Delegado Marino!- digo ao parar em sua frente. Meus dedos se esticam e tocam seu peitoral, o fazendo fechar os olhos por um breve momento, quando minhas mãos tentam descer ele segura forte minhas mãos e a afasta, parece fazer com muito custo.

— O que quer de mim?- diz firme.

— Você sabe bem a resposta, eu quero....- olho em seus lábios, quase posso sentir o gosto.— Você.

— Como me achou?-  ele joga minhas mãos pra longe.

— Você não está  exatamente escondido.- ri.— do jeito que fala parece até que eu estou te perseguindo, Marino.  Esse pensamento é tão cruel.- coloco a mão em meu peito fingindo dor .

— Então não saiu de seu estado, do seu luxo, só pra vir atrás de mim?- ele julga com o olhar, apoiando as mãos na cintura.

— Ah, o mundo não gira ao seu redor, Marino!- ri.

— Então?

— Tenho negócios por aqui.- Dou de ombros, não é mentira.

— Puta merda!- ele fecha completamente o semblante. Em um piscar de olhos ele está me prensando na mesa, segurando forte o meu rosto.— Quer me matar? Porra, quer me matar? - a ira na voz é explicita, me faz sorrir. Se ele soubesse que quando está agressivo faz minhas pernas bambearem, não agiria assim.— Não dê esse sorriso cínico pra mim.

— Você custumava gostar do meu sorriso.- zombo  me aproximando mais dele, colando nossos corpos.

— Isso antes de quase morrer por sua causa, antes de ser caçado como um animal.- bufou. Eu pude sentir todo corpo dele tensionar.

— Você sabia onde estava se metendo, ou melhor... metendo.- zombo, e volto a toca-lo, acariciando o abdômen. O que de imediato o faz se afastar.

— Eu estou comprometido, não tente me seduzir.- se afasta até encostar na parede , e cruza os braços.

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