Feliz aniversario 🔞❤️ Chishya.

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  Rapaz, viajei... dava um livro legal kkkkkk

O vento gelado soprava sobre S/n, ocasionalmente mostrando que ao menos uma alegria no dia teria, como se mostrasse que estava a parabenizando

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O vento gelado soprava sobre S/n, ocasionalmente mostrando que ao menos uma alegria no dia teria, como se mostrasse que estava a parabenizando.
Ela amava quando ventava assim, leve , mas presente e gelido.
O alto daquele pequeno monte... similar um morrinho, sempre foi lindo e a vista dali melhor ainda, podia ver grande parte do centro de Tóquio vista dali, era como um quadro pintado por Da Vince ou Van Gogh.
Até mesmo o cheiro era gostoso, com o aroma das flores... porém naquele momento um cheiro mais forte e Aromático, industrial... um perfume que S/n declarava ser caro, inundou o lugar.

— Está uma bela vista, não está?- S/n sorriu, sem mesmo olhar para trás.— O que faz aqui, Chishya?

— Como sabia que era eu?-  ele se aproximou com as mãos no bolso, a fazendo olhar para ele, com um sorriso ao rosto.

— Você é inconfundível. - ela deu de ombros.— E você, o que faz aqui? ... ou melhor, como sabia que eu estaria aqui?- murmurou, observando ele se sentar ao lado dela.

— É uma bela paisagem...- apontou para as luzes abaixo deles.— É seu aniversário, o estúpido do seu namorado não me mandou nenhum convite, e o doutor Nara avisou que o idiota do seu namorado foi fazer uma cirurgia na cidade vizinha.

— puft.... ele foi salvar vidas.- ela defendeu.

— Ele não é o melhor cirurgião do Ramo, nem chega perto.- rebateu.— Achei que era o dia de folga dele.- provocou, recebendo um olhar feio dela.

— Ele foi fazer algo importante, não enche.

— Ele esqueceu do seu aniversário... na melhor das hipóteses.  Na pior, o seu aniversário vale menos que nada, e com certeza menos que uma cirurgia complicada.- foi sincero.

— Eu... isso não é importante.  Tudo bem.- deu de ombros, na falha tentativa de parecer bem resolvida, é que ela odiava parecer fraca para as pessoas , e chorar ou mostrar tristeza, na sua mente demostrava isso.

— Se não se importasse não estaria aqui.- retrucou. — Seu lugar favorito, seu pai nos trouxe aqui a primeira vez, desde então você tornou isso o refúgio mental.  Ou acha que esqueci quando brindamos a ele , após sua morte? - perguntou, aquilo fez ela fechar outros, ganhando uma certa tristeza e dor de cabeça.

— Como você lembra dessas coisas?- ela o empurrou de lado.

— É um dom.- sorriu.— Ninguém fez nada?

— Puft... minha mãe está em outro estado, e está preocupada demais com o drogado e bebado do Haruki, tipo... ele é meu irmão, mas ... só uma vez eu gostaria que ele não atrapalhasse tudo.... - ela falou, e viu o quão egoísta soou — Nossa, eu sou péssima. Eu devia estar indo atrás dele e o convencendo ir pra uma clínica, sei lá.

— Você tentou isso a vida toda, Haruki não quer ajuda, perder a Hana acabou com ele, enquanto não quiser susperar , não vai. Se chama negação e luto prolongado, o primeiro passo é aceitar, nós estudamos isso.- explicou, com calma e certa indiferença.

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