Capítulo 3

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[AMANDA CAMERON]

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[AMANDA CAMERON]

Alguns minutos depois, após ter tido a brilhante ideia de me esconder atrás de um pequeno arbusto, pude notar que o Sam Winchester da minha cabeça de fanfiqueira talvez tivesse desistido de continuar me procurando. E isso era bom, porque em breve, esse sonho vai acabar. Cada um vai poder retornar a sua vida normalmente. Tanto na realidade quanto na ficção.

Apesar do sonho estar absurdamente parecido com a vida real.

Exagerei demais no meu pedido de aniversário, lembro de ter pedido para passar nem que fosse um mês fora da realidade, mas nunca se quer imaginei, vir para a ficção de Supernatural. Muito menos lidar com a beleza e aquela droga de homem bonito que é o Sam. Desculpa Dean, prefiro seu irmão. Fiquei um pouco aliviada por ter conseguido despista-lo, entretanto, fiquei apavorada ao me virar para frente e ver uma senhorinha de mais ou menos sessenta anos, usando um vestido marrom, segurando uma cestinha cheia de maçãs.

Curiosamente ela também estava descalça que nem eu. A diferença eram as roupas que, para ela favoreciam naquele frio horripilante. Ao menos, a madrugada estava indo embora por completo e a luz do sol já podia ser vista surgindo no horizonte. Só que, com toda minha formação em filmes e séries de terror, aparecer alguém do nada no meio da floresta, depois de você se perder ou correr para dentro dela, é sinal de extremo perigo.

Aquela senhorinha de aparência amigável e descalça, me lembrou imediatamente do filme Pânico na floresta. Além de alguns episódios onde o próprio Sam e Dean não se deram tão bem no meio do mato. A única diferença era que eu, poderia estar totalmente sozinha no mundo sobrenatural. Mesmo tudo isso aqui sendo uma ficção, como poderia saber se não iria morrer de verdade?

Minha reação imediata ao encarar a senhorinha foi de gritar, porém, ela foi rápida em colocar uma das suas mãos enrugadas para tampar minha boca.

De repente, me senti totalmente idiota por não ter prosseguido com o "sonho" na companhia de Sam Winchester. Corri de um "perigo", para entrar de cabeça num outro ainda maior. Sem opção nenhuma e morrendo de medo daquela mulher ser um tipo de bruxa que nem na história de João e Maria, me vi sorrindo para ela, levantando-se do chão cheio de folhas secas e retribuindo aquele, sorriso amigável. Ela me ofereceu uma maçã mas recusei educadamente, apesar de estar morrendo de fome.

— Você está perdida criança?— perguntou, com a voz clássica de vovozinha da chapeuzinho vermelho. Deu uma mordida na sua maçã.

Permaneci segurando o pedaço de madeira, que outrora, estava ameaçando Sam. Se não serviu com ele, espero que sirva com essa mulher esquisita da floresta.

— Estou, mas... já vou voltar pra casa, com licença — respondo, tentando correr para longe dela.

— Espere criança — pede a senhorinha, agarrando meu braço.

𝐁𝐞𝐭𝐰𝐞𝐞𝐧 𝐓𝐡𝐞 𝐋𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐎𝐟 𝐓𝐡𝐞 𝐔𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐞 - 𝘚𝘢𝘮 𝘞𝘪𝘯𝘤𝘩𝘦𝘴𝘵𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora