Capítulo 8

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[SAM WINCHESTER]

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[SAM WINCHESTER]

Dou um soco no volante ao compreender a grande merda que fiz. Antes que pudesse sair do carro e me juntar a Amanda na lanchonete em que resolvemos parar pra comer, meu telefone toca mostrando o nome de Bobby na tela acesa. Bufei impaciente sabendo que qualquer coisa que ele viesse a dizer, eu teria de ouvir calado porque, Bobby tinha razão. Eu vacilei feio. E não só com a Amanda.

Bobby: Sam não consegui te esperar e já dei uma adiantada na investigação. Por favor, me diga que está chegando.

Sam: Bobby me desculpa mesmo, mas sim, estou a caminho. Só... parei numa lanchonete pra comer alguma coisa.

Olhei pelo vidro transparente, contemplando Amanda Cameron mergulhando batata frita no molho de ketchup. Ela olha pra mim, porém desvia rapidamente. Desde o flagrante lá na loja, o silêncio mortal entre nós dois a não ser sobre questões úteis, tem se tornando mais um companheiro de viagem.

Bobby: É sério Sam, o Dean já está irritado com você. Vê se chega logo, temos muito trabalho a fazer.

Sam: Eu sei, eu sei. Foi mal. Assim que eu chegar aí, a gente coloca a mão na massa juntos beleza.

Bobby: Beleza seu mongoloide idiota

Gargalhei ao ouvir aquilo. Entre Bobby, Dean e eu, sempre houve esses tipos de apelidos aleatórios.

Sam: Até mais capitão.

Desligo o telefone, guardo no bolso da calça. Pego minha carteira de documentos e quando me virei para trás para conferir se tudo estava no seu devido lugar, as sacolas com as roupas de Amanda e as roupas para a doação, me recordam do que tinha acontecido após o flagrante na sala de estoque.

Horas antes dela me ver aos beijos com a gerente da loja, estávamos eu e aquela mulher conversando tranquilamente sobre nada mais nada menos, que minha ideia de doação. Ela deu uma baita forcinha me ajudando a escolher peças que pudessem ser úteis para as pessoas necessitadas. Meus pensamentos vagavam no quão Amanda deveria estar apreciando seu momento no shopping, entre a lembrança do quase beijo com ela. Não notei quando o tempo passou e de repente, a gerente estava dando em cima de mim.

Dado momento, Amanda estava ali parada, na entrada da porta da sala de estoque, embasbacada com a cena que via. Não era minha intenção beijar outra mulher. É surreal até pra mim dizer isso. Se fosse outra garota qualquer desconhecida, eu nem teria me importado tanto assim. Mas não. Aquela era Amanda. Essa garota despertou em mim, sentimentos tão genuínos que, a muito tempo estavam adormecidos e eu nem lembrava que existiam. Tentei me desvencilhar da gerente o mais rápido possível, porém, foi no instante inoportuno que coloquei minhas mãos pra tentar desgrudar a boca dela da minha que, Amanda Cameron abriu a porta e viu tudo.

𝐁𝐞𝐭𝐰𝐞𝐞𝐧 𝐓𝐡𝐞 𝐋𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐎𝐟 𝐓𝐡𝐞 𝐔𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐞 - 𝘚𝘢𝘮 𝘞𝘪𝘯𝘤𝘩𝘦𝘴𝘵𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora