Capítulo 15

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𝙲𝚞𝚛𝚒𝚘𝚜𝚒𝚍𝚊𝚍𝚎: 𝙴𝚜𝚌𝚛𝚎𝚟𝚒 𝚎𝚜𝚜𝚎 𝚌𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝚊𝚘 𝚜𝚘𝚖 𝚍𝚎 𝙳𝚊𝚢𝚕𝚒𝚐𝚑𝚝 𝚍𝚊 𝚃𝚊𝚢𝚕𝚘𝚛 𝚂𝚠𝚒𝚏𝚝 ( 𝙼𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚖𝚞́𝚜𝚒𝚌𝚊 𝚙𝚛𝚎𝚏𝚎𝚛𝚒𝚍𝚊 𝚍𝚎𝚕𝚊) (●♡∀♡)

[AMANDA CAMERON]

Sam não conseguiu esconder sua preocupação genuína, que era com relação à minha situação, apesar de o caso do desaparecimento de Patrick Hann, ser nossa prioridade naquele momento.

Embora estejamos certos do que realmente querendo um para o outro e um com o outro, o Sam decidiu pedir para Bobby cuidar das outras tarefas que faltavam no quebra-cabeça do caso, enquanto, eu ele, iríamos juntos no Impala do seu irmão reencontrar o exato lugar de onde eu, misteriosamente, surgi.

Bobby Singer não fez perguntas o que nos deixou bem mais confortáveis. Ele disse que não tinha interesse em ficar sabendo da nova vida particular, porém, se algo estivesse ligado ao caso do Patrick, deveríamos contar imediatamente. Tive vontade de contar a respeito do episódio na casa dos Hann e minha teoria do desaparecimento, mas Sam Winchester, me aconselhou a esperar mais novas evidências aparecerem. Assim, concordei. Saímos juntos, bem cedo no dia seguinte, tomamos café num restaurante e partimos em direção ao tal destino.

O problema é que, nem eu, nem Sam, sabemos mais onde fica precisamente a estrada. Tínhamos que encontrar o local exato, pois só assim, estaríamos na parte certa da floresta. Durante a noite, dormimos um perto do outro no quarto dele, onde o mesmo me propôs uma ideia um tanto quanto difícil. Sam queria a todo custo, tentar localizar a senhorinha estranha da floresta, da qual nunca senti vontade de perguntar o nome. De alguma forma, ele queria me ajudar a entender o que realmente aconteceu e se existia chances deu encontrar o caminho de volta pra minha realidade.

É bem assustador, difícil relembrar detalhes daquele dia quando fiquei totalmente a mercê da senhorinha. Essa história, se não é a única história que me deixa apavorada dos pés a cabeça. Capaz de me fazer perder todos os sentidos. Só concordei com Sam, porque ele prometeu que estaria comigo e me protegeria pra sempre. Agarrei as esperanças no meu amado, então, aceitei sua ideia de ir ao encontro daquela mulher. Querendo ou não, seria um tiro no escuro. Mas, pensando bem, ela poderia mesmo saber muito sobre mim, o que ajudaria bastante.

O dia amanheceu nublado, denso e frio. Isso me trouxe a memória, as lembranças daquele fatídico dia. As circunstâncias eram parecidas. Frio gelado e fumaça densa no ar. Somente o céu que estava estrelado, coberto por um lindo azul da madrugada. Sam acatou de imediato, minhas lembranças, pois compartilhávamos as mesmas. A cada movimento do carro, meus olhos observavam de forma curiosa, qualquer detalhe que pudesse ser útil para nós dois.

De canto de olho, eu sentia que Sam me olhava quase toda hora, e era impossível evitar um riso envergonhado. Enchi o peito de coragem quando afirmei pra ele, que, não importa se existem chances deu voltar pra casa. Escolho sem pensar duas vezes, ficar aqui.

Em uma das nossas paradas pra comer e relaxar, fui até uma loja de eletrônicos onde comprei um fone de ouvido. Estranhei que eles ainda são daqueles coloridos com fio longo. Estive por tanto tempo acostumada com os fones modernos via bluetooth, que acabei me esquecendo que nessa realidade, os únicos aparelhos eletrônicos conhecidos pelas pessoas, são os antigos. Sam questionou curioso o porque deu ter comprado um fone sendo que poderia colocar o que fosse pra tocar na rádio do carro, então, disse a que o "poder" de uma música sendo ouvida num fone, não se compara com ouvir na rádio ao vivo.

𝐁𝐞𝐭𝐰𝐞𝐞𝐧 𝐓𝐡𝐞 𝐋𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐎𝐟 𝐓𝐡𝐞 𝐔𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐞 - 𝘚𝘢𝘮 𝘞𝘪𝘯𝘤𝘩𝘦𝘴𝘵𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora