Capítulo 4

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[AMANDA CAMERON]

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[AMANDA CAMERON]

Tentei levar um tempo a mais no chuveiro, na intenção de encontrar nem que fosse uma passagem secreta para que eu pudesse fugir. Pensei em fazer como vi numa novela certa vez. Fugir pela janela do banheiro, porém, ela é muito pequena e não daria tempo suficiente pra escapar. Retomei o banho, receosa da senhorinha estar possivelmente me vigiando de alguma maneira. Terminei de enxaguar o corpo, desfiz novamente o coque porque não quis lavar meu cabelo, me enxuguei com a toalha e comecei a vestir as roupas.

Coloquei meu pijama numa sacola branca, para que pudesse ficar comigo até que houvesse uma forma de voltar para o mundo real. Usando apenas a toalha, ruborizei o rosto ao ver que, teria que colocar peças íntimas que não eram minhas. Por precaução, usei meu sutiã normal e escolhi ficar sem calcinha, como a minha tinha sido lavada.

Jamais iria colocar peças íntimas que não faço ideia de quem são. Espero me adaptar a esse fato durante o tempo em que ficar aqui

Primeiro vesti a calça jeans, que causou um incômodo pela falta da peça íntima, depois vesti a blusinha e por fim, a jaqueta de frio verde. No mínimo, passei a me sentir mais aquecida naquele vento gelado da cidade e o frio horripilante que insistia em passar pela minha espinha. Peguei a sacola com minhas coisas, ajeitei mais ou menos o cabelo e abri a porta do banheiro bem devagar.

Provocar aquela senhorinha não estava sendo legal, por enquanto.

Na entrada do banheiro, foi deixado um par de chinelos. Calcei-os nos pés e fiquei parada no corredor esperando algum sinal. Levei um enorme susto quando uma mão tocou meu ombro por trás de mim.

— Você está linda— ela sorriu assustadoramente — agora sente-se na mesa e fique a vontade. Vamos comer umas coisinhas bem gostosas.

Forcei um sorriso e ela voltou para a cozinha, onde preparava segundo suas palavras, as coisinhas gostosas que íamos comer. De longe eram umas guloseimas maravilhosas. Mas vai saber se não era que nem a maçã envenenada da branca de neve? Não que eu seja uma princesa em perigo, estou mais pra, Maria, a irmã do João. Só que sozinha na casa da bruxa.

— Onde está sua filha?— ela se vira de repente para mim— quando me encontrou na floresta, você disse que tinha uma filha da mesma idade que eu...

Como se eu estivesse agindo feito idiota, a velhinha se aproximou usando um avental branco. Pousou as mãos na mesa, sem tirar aquele sorriso podre e assustador dos lábios descascados.

— Oh por favor, não brinque comigo Maya— virou-se andando de volta para terminar de preparar as guloseimas.

Sem tirar meus olhos das costas dela, meu corpo inteiro tremeu ao compreender realmente, que ela estava me considerando ser sua filha chamada Maya. O porque disso ainda era confuso. Porque diabos ela acha que sou essa garota? E se existe uma Maya de verdade, onde ela está para me tirar dessa fria?

𝐁𝐞𝐭𝐰𝐞𝐞𝐧 𝐓𝐡𝐞 𝐋𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐎𝐟 𝐓𝐡𝐞 𝐔𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐞 - 𝘚𝘢𝘮 𝘞𝘪𝘯𝘤𝘩𝘦𝘴𝘵𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora