Capítulo 21

28 6 0
                                    

A multidão de compradores, trabalhadores e comerciantes seguiam agitados para o centro da cidade. Os bolsos e as carteiras abarrotados de beróis — dinheiro — estavam ansiosos para gastar com as novidades que vinham das terras além.

Muitos itens vindos da Corte de Fogo. Quem chegava primeiro levava os melhores produtos.

Deixei-me ser arrastada pela torrente humana, enquanto a multidão se movia até seus afazeres, andando para todos os lados. A multidão se aglomerava e se espremia enquanto eu com toques rápidos e gestos simples, subtraia bens valiosos.

Recuperando novamente o dinheiro

Minhas mãos entravam e saíam dos bolsos, tão fácil quanto deslizar água com tinta no papel. Bolsos contendo pulseiras, relógios, várias moedas de prata e, em alguns poucos, ouro.

Os aldeões estavam ocupados demais se espremendo, tentando passar pelas ruas estreitas, e ainda escuras da cidade de Efávim para notar uma ladrazinha e suas façanhas. Para mim isso era tão fácil quanto desenhar, eu era quase uma Navegadora de Estrelas e a minha presença era quase indetectável e silenciosa. Eu tinha algumas boas habilidades com as mãos e uma delas era furtar.

Quando alguém finalmente percebesse a falta de um pertence, eu já estaria longe.

O Festim dos OssosOnde histórias criam vida. Descubra agora