Capítulo 31.

1.5K 156 3
                                    

Bárbara

Passamos enfrente a lanchonete e pra minha surpresa estava fechada, oque fez ayumi soltar um suspiro triste e eu me perguntei se ela é um poço sem fundo.

Porque puta que pariu, guria jantou agorinha e queria hambúrguer. Sem condições pra isso

Bárbara: quando a gente chegar eu peço pra você no ifood -falei enquanto sentia a respiração dela no meu pescoço

ela tinha vindo no meu colo porque ela não fez questão de sair e mesmo se fizesse, ia ficar aqui!

Ayumi: posso tirar uma foto? -falou enquanto se mechia devagar encima de mim- nao vai aparecer você, é só pra registrar

Bárbara: eu não me importo - vi os olhinhos dela brilharem- pode tirar quantas fotos você quiser

Ela me deu um selinho e voltou pra posição que estava, mais agora eu podia sentir o brilho do celular no meu rosto.

Percebi quando ela levantou o telefone inúmeras vezes e não conseguiu tirar a foto, pelo fato dela tá sentada em mim, ia ficar algo muito sexual

Mais não tinha como não ficar ne

Bárbara: quer que eu tire? -falei enquanto deslizava uma mão por suas costas e ela concordou- segura o volante então

Ayumi: segura como -eu ri- para, eu ainda vou fazer autoescola

Bárbara: só mantém parado, bebezona- falei e ela me entregou o celular- você quer como? quer que eu apareça

Ayumi: tira no 0.5- falou e eu coloquei

Levantei um pouco mais o braço e automaticamente minha outra mão foi parar na sua bunda, saiu mo fotão

Bárbara: gostou? -entreguei o telefone pra ela e voltei a me concentrar no trânsito

Ayumi: gostei -levantou o rosto e me deu um selinho- vou postar, tabom?

Bárbara: faz oque você quiser, minha linda - eu ri- se quiser pode até fazer um quadro

Ayumi: bobona demais

o resto do caminho foi no silêncio completo, tudo oque se ouvia era a respiração dela

quando viramos na rua da minha casa começou a pingar muito forte e eu acelerei porque se tem uma coisa que eu odeio e dirigir enquanto está chovendo

estacionei rapidão e logo ayumi abriu a porta correndo e eu fiz o mesmo, mas antes peguei sua bolsa e depois travei o carro

Abri a porta de casa e dei espaço pra ela entrar indo atrás logo em seguida.

Ela sentou no sofá e eu acompanhei ela, fazendo ela voltar por meu colo

Bárbara: tô vendo que vou ter que cozinhar pra você -falei enquanto cheirava seu pescoço

Ayumi: é? - falou segurando minha nuca dando liberdade pra eu continuar - desde de quando você cozinha?

Bárbara: desde de que minha mãe me ensinou - eu ri e desci beijando seus ombros e depois seu colo- tem preferência?

Ayumi: uma sobremesa cairia bem - falou e puxou meu cabelo fazendo eu encarar ela- oque você sabe fazer

Bárbara: não sei mecher com essas coisas de sobremesa não - ela me deu um selinho- mais eu posso aprender

Ayumi: hmm, então vamos nós duas pra cozinha porque eu sei - se levantou- vem logo porque eu tô com fome

Observei ela caminhar apressada pra cozinha e sorri toda boba

IMPREVISÍVEL Onde histórias criam vida. Descubra agora