Capítulo 29.

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Bárbara

Ayumi ficou cerca de 30 minutos olhando as conversas e pela sua cara, ela estava "satisfeita" com tudo oque tinha visto, mas ao mesmo tempo parecia estar aérea e sem nenhum pingo de coragem pra continuar com aquilo.

observei ela sair do WhatsApp e entrar no Instagram rolando todo o direct e clicando na minha conversa com Camilla e eu não me importei nenhum pingo

Por mim ela ficaria a noite toda olhando meu telefone, ate porque além deu gostar disso

Eu não tenho nada a esconder

Ayumi: não quero que seja assim - ela falou enquanto entregava o celular pra mim e eu fiz uma cara confusa- eu estou sufocando você sendo que não temos nada

Bárbara: mais eu quero que seja assim - falei enquanto ia ao encontro do seu rosto e beijava sua bochecha

Ayumi: isso não é legal cara- falou enquanto se afastava e saia do meu colo

Bárbara: pra mim esta sendo muito legal - me levantei e fui na sua direção

Ayumi: para com isso cara, isso é preocupante - ela sentou na cama.

Foi questão de segundos

Na hora que eu ia me aproximar uma batida na porta fez com que a feição dela mudasse, caralho

Ayumi: vai pra baixo da cama - me puxou pela camisa- agora

Bárbara: mas porque, você já é maior -falei tentando entender aquilo.

Ayumi: não é essa a questão! se meu pai te ver aqui a essa hora ele mata eu e você, agora vai

voltei a ter 15 anos agora? era só oque me faltava

rolei pro chão e fiz um esforço do caralho pra me entrar ali

Escutei ayumi dizendo que estava se trocando e sorrir internamente com aquilo, quem me dera

Passou uns 2 minutos e a porta foi aberta e logo uma voz rude soou no cômodo ,caralho que medo

Renato: é impressão minha ou tem algo de errado aqui? -senti firmeza na voz do homi

Ayumi: vamo parar com essa paranoia? não tem nada de errado aqui

Renato: e esse perfume masculino? -ferrou

Ayumi: comprei um malbec, acredita? Adorei muito! Agora vamos que eu estou morrendo de fome

pera que? ela vai sair e me deixar? que porra

.

.

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Fiquei mais de 2 horas deitada embaixo de uma cama em um chão duro, oque a gente não faz por mulher, não é mesmo?

quando menos esperei escutei o barulho da porta abrindo e a chave rodando, finalmente né

Sai de baixo e olhei pra cara dela que ria como uma criancinha.

Bárbara: porra me ajuda aqui, eu tô só a poeira -falei enquanto "batia" na tentativa de me limpar

ela se aproximou enquanto ria e se agachou na minha frente, quando ela menos esperou eu a puxei e a fiz sentar no meu colo

Bárbara: pensou? - ela negou- e quando vai pensar?

Afastei seu cabelo pro lado e deixei uns beijinhos em seu pescoço

Ayumi: eu não sei - falou enquanto acariciava minha tatuagem no pescoço- oque você quer?

Bárbara: eu quero que seja só nós duas -observei ela morder os lábios com força- só eu e você, oque me diz?

Ayumi: não tem oque eu dizer.

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