IMPREVISÍVEL

Capitulo 41.

Bárbara

Observei ayumi dormi toda desajeitada no banco e sorri toda boba com isso! a ideia de que ela já está tomando conta da minha cabeça se confirmou agora.

Ayumi chegou do nada sabe? Nem nos meus melhores sonhos eu me imaginei gostando de uma pessoa como ela!

Ela é muito educada, delicada, carinhosa, charmosa, linda, gostosa, tem responsabilidade afetiva e bem, se eu for citar todas as suas qualidades vou ficar o dia inteiro aqui e ainda não vou conseguir terminar.

Eu prefiro afirmar que ela é tudo oque eu sempre busquei em um alguém e isso me faz ter a certeza de que é ela, finalmente encontrei a minha garota.

Falando assim eu até pareço uma adolescente de 15 anos depois do primeiro beijo, mais porra, não da pra negar que já tá rolando um sentimento do caralho entre nós duas

E vai ser melhor assumir doque agir como uma filha da puta.

Ayumi: a gente já tá chegando? -falou me tirando dos meus pensamentos

Bárbara: já estamos no quarteirão- falei e olhei pra ela rapidamente- tá com fome? - ela concordou

Ayumi: a gente bem que podia pedir aqueles PF que vem com bife, batata frita e um arroz de respeito - eu gargalhei pela maneira que ela falou

Ayumi está me mostrando que de enjoada ela só tem a cara mesmo.

Estacionei enfrente a casa e ela fez uma carinha confusa enquanto saia do carro, certeza que está estranhando a casa

Ayumi: pensei que a gente ia pra onde nos conhecemos - ela me abraçou quando eu cheguei ao seu lado

Bárbara: nem, já levei muitas mulheres naquela casa e eu não queria que você se sentisse só mais uma -fui sincera e ela logo abriu um sorrisão

Ayumi; obrigada por isso - me deu um selinho- eu adoro você

Bárbara: isso é o mínimo -eu ri meio sem graça

Ela também não falou mais nada, só entramos dentro de casa e começamos a organizar as coisas.

Levou cerca de 30 minutos até colocarmos as coisas no lugar certo, depois disso eu desci pra sala de jantar e peguei meu telefone pra pedir comida.

Ayumi ficou lá encima tomando banho já que tava calor e isso me fez bufar porque não iríamos a praia hoje.

Quando terminei de fazer o pedido eu deitei no sofá  tirando a camisa e fechando os olhos em busca de um mini descanso.

Acho que levou uns 30 minutos até eu ouvir a voz dela bem pertinho de mim

Ayumi: nossa comida chegou -sussurei um "tem como vc ir pegar?- vou sim

Nem vi mais nada também, só fechei meus olhos de novo  e esperei ela chegar pra gente poder comer.

Quando eu ouvi um barulhinho eu sentei no sofá e logo ela apareceu na minha frente de baby-doll e eu me perguntei se eu tava vendo miragem.

Quero muito acreditar que ela não foi buscar nossa comida vestida assim

Bárbara: você foi assim? -falei enquanto sentia um nó se formar em minha garganta

Ayumi: sim, por que? -no mesmo instante eu levantei às mãos em forma de rendição e ela riu.

Se sentir assim é ruim pra caralho né? Mais cedo era ela e agora sou eu! a ideia de que alguém viu ela em uma roupa tão curtinha não se formou muito bem na minha cabeça.

Mais cedo quando ela falou que a guria tava dando encima de mim na cara dura eu confesso que quis ri, mais do jeito que ela tava eu preferi não correr esse risco

Eu realmente não percebi só achei meio estranho quando ela passou as unhas no meu braço, mais antes disso? eu realmente não tava ligada

Ayumi que ficou brabona, juro que nunca tinha visto ela falar de um jeito tão rude e firme.

Até entendi o lado dela até porque se fosse ao contrário, se alguém tivesse tocado nela em um lugar que só eu posso tocar, eu obviamente teria descarregado minha arma na cara da pessoa.