IMPREVISÍVEL

Capítulo 06.

Bárbara

Acordei cedinho hoje, se pá ontem fomos dormir cedo. Geral tava bem cansado e não tinha nenhum clima pra fazer furdunço.

Depois daquele episódio com Ayumi encima de mim, evitamos uma a outra.
Sabia que se eu ficasse muito perto daquela guria eu não iria conseguir me conter, então preferi dar uma segurada.

O pessoal chegou bastante animado, mas oque fizemos foi apenas comer e depois assistimos um filme. Ayumi resolveu mostrar seus dotes e fez uma bela sobremesa.

Confesso que fiquei surpresa, aliás, muitas meninas da idade dela não conseguem fazer um arroz, quem dirá uma sobremesa.

Agora, o relógio marcava 6:30 da manhã. Talvez cedo demais. Mas eu simplesmente acordei.

Parece que meu sono acabou e eu simplismente despertei!!

Depois de escovar os dentes eu desci e fui direto pra cozinha! Preciso tomar um café fresco e bem forte.

Depois de preparar o café fui pra sala e sentei no sofá, confesso que pareço uma criança com um pote de biscoito e um café.

Liguei a TV e coloquei um desenho na Netflix. Eu realmente amo desenhos, me julguem o quanto for.

Coloquei em um volume baixo e me acomodei mais, agora estou me sentindo com 5 anos! Que sensação boa.

Quando terminei de comer, deixei as coisas na cozinha e voltei pra sala me deitando no sofá novamente. O clima estava maravilhoso.

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Acabei cochilando e acordei com o barulho da porta abrindo! Me assustei e estava pronta pra pegar a arma que guardo aqui no sofá mas assim que abri os olhos dei de cara com o bruno.

Ele parecia meio abalado e com umas olheiras enormes. Parecia não ter dormido nada.

Bárbara:Ei cara -ele se aproximou e sentou no sofa- oque aconteceu.

Bruno:Tive que levar a Ayumi embora -confesso que fiquei palida- mãe dela passou mal e o pai precisou de ajuda, já que ela tem um irmão pequeno, bom!você entendeu.

Bem  que quando eu acordei, reparei que a cama de Ayumi estava vazia, mas, pensei que ela estava por aí. Aliás, ela gosta muito de sair de madrugada.

Bárbara: pô cara, complicado -cocei a nuca sem saber oque falar- mas taligado que tu podia ter me chamado.

Realmente podia! Daqui pra SP dá uma viajem chatinha e eu tenho quase certeza que o Bruno tá morto de cansado. Mas fazer oque né? Agora já foi

Ele concordou e foi pra cozinha comer algo, fui logo atrás. Ele parece estar bem abalado e ao mesmo tempo confuso.

Bruno:Ayumi me contou que vocês ficaram -falou enquanto eu lavava a louça que tinha sujado- me senti surpreso.

Bárbara:Até eu fiquei, nunca me imaginei beijando uma menina de 18 anos -ri meio sem graça.

Bruno:E você se arrependeu -neguei imediato me virando pra ele- acha que pode rolar denovo.

Bárbara:Acredito que não -respirei fundo- não trocamos telefone e nem nada! A única oportunidade de ficar com ela seria aqui.

Bruno: Tem razão -perguntei a ele se teria chances de vê-la novamente- acredito que não, Ayumi não costuma sair muito de casa e bom..

Bruno:Os lugares que ela frequenta não faz bem o seu tipo, coisas jovial.

Bárbara: Tá me chamando de velha seu filha da mãe - ele negou rindo.

Bruno:Jamais Maffiolete -ele riu e se retirou.

Alegou que precisava descansar um pouco e eu concordei.

Todos dormiam e eu aproveitei pra fumar lá fora. Jurei que tinha largado essa merda mas é mais forte que eu.

Eu não diria que sou viciada! Comecei fumar bem novinha. Entre 15 e 16 anos

Acredito que é uma forma de me destrair quando penso demais.

E nesse exato momento eu tô pensando demais, to pensando nela.

Bárbara:Ayumi -susurrei pra mim mesma- ce plantou uma semente na minha mente.

Falei como se ela pudesse me ouvir, como isso é possivel?

Votem e comentem.
mil beijos💋💋