Capitulo 37.

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eu queria muito que vocês interagissem mais nos capítulos até porque isso me ajuda muito a continuar e principalmente a ter ânimo.

Ayumi

Acordei no susto porque encontrei Bárbara me encarando, quase caí da cama. Sem condições
Imagina você acordar e dar de cara com uma gostosa dessa? Logo eu que tenho medo de mulher bonita.

Sorri meio sem graça quando ela me puxou de volta pro seu peito logo iniciando um cafuné em mim, isso era tão gostoso que me dava vontade de dormi denovo.

Bárbara: quer que eu te deixe em casa? -falou e eu concordei- não tá com dor de cabeça?

Ayumi: vinho não me dá ressaca -levantei minha cabeça e a encarei

Bárbara: sortuda demais - eu ri

continuamos conversando ali até dar 8 horas, depois disso eu me arrumei e ela também já se organizou porque hoje ficaria de plantão.

Quando terminei de colocar minhas coisas dentro da bolsa ela apareceu avisando que me esperaria no carro

Então eu só coloquei minha mochila nas costas e desci correndo indo em direção a cozinha porque tava com muita vontade de tomar uma água.

tomar água bem cedinho é vida! Além de ser saudável faz muito bem pro hálito.

Abri a geladeira e peguei uma garrafinha, no mesmo instante que fechei a geladeira meu olhar foi direto pro muro e eu jurei ter visto um homem ali.

Foi tudo tão rápido, só deu tempo dele acenar sorrindo e depois sumir das minhas vistas

Quando pensei em ter alguma reação, Bárbara apareceu me apressando mas eu não tive nenhuma reação

Bárbara: oque foi? -falou enquanto parava na minha frente -responde ayumi

Ayumi: eu acho que tinha um cara ali -apontei pro muro- ele acenou pra mim mais depois sumiu -falei sentindo meus ombros pesarem e o estado de medo foi chegando rapidamente

Bárbara: você tem certeza? - concordei e ela me abraçou.

Logo ela puxou o telefone do bolso e fez uma ligação rápida e sinceramente? Eu não entendi nada doque ela falou e parece que essa era a intenção.

Em poucos minutos estávamos dentro do carro e seu semblante não estava dos melhores, me senti um pouco culpada por estar causando esse transtorno

Até porque eu nem tenho certeza se era alguém ali, pode ter sido uma alucinação ou algo assim

E eu nem deveria ter falado pra ela, ela iria ter um dia cheio hoje e eu acabei a estressando com minhas bobagens.

Bárbara: vem cá -falou e bateu nas coxas enquanto estacionava enfrente minha casa- arruma suas coisas porque amanhã vamos pra minha casa de praia ok?

Ayumi: mais assim? - me ajeitei mais em seu colo- tenho que ver com meus pais

Bárbara: eu vou falar com eles tabom? -eu concordei- agora se cuida e não sai de casa -ela deixou um selinho demorado em meus lábios- até amanhã!

Peguei minha mochila e desci do carro logo correndo pra dentro de casa, assim que entrei pude ouvir o barulho na cozinha indicando que meus pais estavam tomando café.

Contei até 3 e decidi abrir o jogo pra eles até porque amanhã ela viria aqui, então seria melhor eu mesma adiantar.

Entrei na cozinha dando um belo de um "bom dia" e fui recebida no mesmo tom! coisa linda de se ver.

Renato: vejo que está animada hoje - falou enquanto tomava seu cafe- conte para nós a novidade

Ayumi: bem, fui convidada para passar o fim de semana na casa de praia da minha ficante - sorri meio sem graça e minha mãe já entendeu tudo- e amanhã ela vem aqui conversar com vocês

Renato: vejo que ela é uma mulher de compromisso - sorriu empolgado- mais antes quero saber de voce, ela trabalha com oque? Tem quantos anos? Vem de boa família? Tem um histórico saudável?

Vanessa: não seja assim Renato - falou rindo e eu acompanhei ela- deixe nossa menina falar

Ayumi: bem, ela é policial e tem 25 anos - meu pai fez uma cara meio chata e minha mãe pareceu surpresa- não conheço a família dela é bem, pelo oque ó Bruno falou, ela tem sim um bom histórico

Renato: Policial? Devo conhecer - mordi os lábios meio apreensiva- e bem, não tinha alguém mais novo pra você se envolver não, ayumi?

Eu já esperava essa reclamação

Vanessa: não fale assim -me estendeu a jarra de suco- tenho certeza que ela é uma boa pessoa e outra, idade não reflete em nada -sorri pra ela

conversamos mais um pouco e meu pai pareceu um pouco mais convencido. Eu até entendo esse receio

Eu nunca apresentei alguém de fato para eles, Bárbara é a primeira! E eu entendo a aflição deles

De 18 pra 25 são muitos anos e outra, quando eu nasci ela já sabia ler e escrever. Se fosse eu no lugar deles também não iria assimilar muito bem

Quando terminei de tomar meu café eu subi pro meu quarto, e aproveitei pra tomar um banho já que não deu tempo de tomar na casa da Bárbara.

Depois disso, sentei na minha bancada de estudos e peguei minha pasta de desenhos abrindo e vendo todos aqueles rabiscos de roupas.

Bem, fazia tempos que eu não desenhava na verdade fazia séculos que eu não sentava aqui nessa bancada pra pelo menos tentar desenhar.

E pensar nisso me deu um desânimo enorme

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