Capítulo 25.

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Ayumi

Empurrei ela da cama e me cobri com o cobertor sentindo todo meu corpo tremer. Era mais um dos meus pesadelos e eu confesso que tentar acordar e ver uma pessoa me olhando foi um pouco assustador.

Ela pareceu ser paciente e ficou uns 5 minutos deitada no chão, até que senti o colchão afundar novamente e ela vim pra mais perto de mim.

Bárbara: ei -falou enquanto me puxava pra cima dela- oque aconteceu? tá bem? eu fiz algo?

Ayumi:eu so sonhei - falei me desvenculhando dos seus braços- vou me vestir e ir pra casa ok?

Bárbara: mas oque que eu fiz -falou enquanto observava eu vestir minha roupa rapidamente

Ayumi: pede um Uber pra mim, por favor? -ela concordou e eu entrei no banheiro pra escovar meus dentes.

Em questão de minutos eu já estava descendo as escadas sendo acompanhada por ela que parece ter desistido e não falou mais um "a"

Agradeci mentalmente por isso.

Ayumi:obrigada pela noite, foi incrível - falei enquanto o carro se aproximava

Bárbara: não vai mesmo me explicar oque está acontecendo? -cruzou os braços e fechou a cara

Ayumi: depois conversamos - falei enquanto abria a porta do carro- até mais!

Quando cheguei em casa eu caminhei em silêncio para meu quarto para que meus pais não acordassem! É um sábado nublado e eu não quero dar o desgosto de acordar eles depois de uma semana cansativa.

Adentrei ao meu quarto indo diretamente ao banheiro me dispindo e logo entrando em um banho quente.

Depois disso, vesti meu pijama e sentei na minha penteadeira, iniciando uma skincare

Em poucos minutos meus pensamentos voaram até Bárbara e imediatamente me perguntei se eu teria sido grossa demais.

Na real nem eu sei do porque agi assim, acredito que por conta do sonho eu tenha ficado confusa e mal humorada.

Eu acho isso uma tremenda falta de educação, mas as vezes não dá pra controlar essa bipolaridade.

assim que terminei de passar a máscara meu quarto foi invadido pelo meu pai que parecia estar bem mal humorado.

Renato: onde você dormiu essa noite, ayumi? - falou enquanto se olhava no espelho e passava a mão na camisa.

Ayumi: dormi com minha ficante, algum problema? - falei meio nervosa por ter usado o termo "ficante"

Renato: desde de quando você dorme com desconhecida? -virou-se pra mim e me encarou

Ayumi: ela não é uma desconhecida, não exagera!

Renato: se eu e sua mãe não á conhecemos, ela é sim uma desconhecida -falou enquanto caminhava até a porta- na próxima vez trate de avisar e saiba que qualquer dia quero conhecer essa sujeita.

Ayumi: Tabom pai, tenha um bom dia -joguei beijo e ele saiu

Fiquei pensativa depois desse episódio, meu pai foi firme e rígido comigo. Me senti uma guria de 15 anos

me senti mais pensativa quando pensei na possibilidade da Bárbara conhecer meus pais, oque é algo preocupante.

Nem transamos ainda e eu vou apresenta- lá pra meus pais? nao da!

Se agente transar né, oque eu acho bem difícil

Mas não tenho que pensar nisso, tenho que pensar na desculpa que eu vou dar para meus pais.

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