Capítulo 12 - Nezu

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Eu estava no meio de uma reunião quando recebi uma ligação. Uma chamada que eu esperava há algum tempo.

-Lamento muito a interrupção, mas devo atender esta ligação. Continuaremos a reunião amanhã. Dispensados. - Digo me despedindo dos heróis.

-Boa noite, Diretor Nezu falando. - Atendo a ligação.

-Oi Nezu, aqui é Sera Rin do hospital xx.-

-Ah sim. Estou esperando sua ligação já há algum tempo. -

-E peço desculpas pela espera. Demorou um pouco para ele falar comigo. Quem diria que brincar com ele funcionaria. -

-Hm, eu não. Então, o que você descobriu? -

-Você estava certo senhor. Sua casa realmente não é segura. Tenho a fita de sua confissão aqui comigo. -

-Ah, perfeito. Quando é o momento apropriado para eu ir buscá-lo? -

-Antes de discutirmos isso, meu pagamento? Você sabe. Tive que deixar meu emprego no governo só para cuidar de uma criança para você. -

-Mas você é a melhor das melhores, duvido que qualquer um teria funcionado.-

Alguns resmungos foram ouvidos do outro lado da linha. -Então o pagamento? o restante de ¥ 1.000.000, você tem, correto?

-Claro que sim, mas depende das evidências. -

-Meu Deus, por que você se preocupa tanto com esse garoto? Ele é apenas um pirralho com problemas com papai e mamãe. -

-Então, que tal ¥ 500.000. Parece que esta foi uma tarefa fácil para você que merece menos pagamento, não?

-Com licença? Você me fez deixar meu emprego por ¥ 500.000? Tínhamos um acordo de ¥ 1.000.000.-

-Hum... bem, eu ouvi que na noite de xx/xx alguém bebeu um pouco demais. Seria uma pena se um certo homem rico descobrisse. Acredito que o nome dele é Sera Kayo... Seria uma pena, não seria? -

-Certo. ¥ 500.000 e lábios selados. -

-Desde que as evidências estejam em minhas mãos às... pelas 15:00-

-15:00? Estou trabalhando e já são... 13:42! -

-Então é melhor você se apressar. - Com isso desliguei. Não tenho paciência para lidar com aquela mulher. Ainda sorrindo, suspiro e esfrego as têmporas da cabeça. Cerca de uma hora e 15 minutos. É o que ela tem.

-Nezu, tem bolo e chá na sala dos professores. Quer um pouco? - Midnight perguntou enfiando a cabeça pela porta.

-Ah! - Eu sorrio. -Eu nunca poderia recusar um chá com bolo. - eu digo.

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Houve uma batida na porta do meu escritório. -Diretor Nezu, tem alguém nos portões alegando que você queria falar com ela. -

-Qual o nome dela? -

-Sera Rin. -

-Mande-a entrar e peça a alguém que a acompanhe até meu escritório. -

-Sim senhor. -

Cerca de 10 minutos se passam e há outra batida na minha porta. -Sera Rin está aqui senhor. -

-Entre. -

Ela vem correndo até minha mesa, suando. Seu cabelo estava uma bagunça. O que poderia ser assumido que costumava ser um coque arrumado, agora estava muito bagunçado e quase nada na cabeça. -Aqui. As evidências. - Ela disse batendo um gravador.

-Vamos ouvir, certo? -

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-Izuku o que está acontecendo em casa? Mesmo só um pouco já ajudaria, porque sua enfermeira, Koga, disse que nunca viu você surtar tanto. E se é assim que você reage aos seus pais, que deveriam mostrar amor e carinho regularmente e ficam surpresos, então algo não está certo. -

-...-

-Izuku, tento não pressionar você a falar comigo, mas isso é importante. Se você não se sente seguro em casa, o que definitivamente não se sente, preciso saber para poder ajudar. -

-...-

-Imagine todas as outras crianças que esta família vai machucar se não as impedirmos. Depois de deixar esta família, imagine o próximo filho a ser colocado em sua casa. -

-...-

-Tudo bem então, que tal continuarmos nossa jo--

-Eles me machucaram...-

-...-

-Eles não são legais comigo a menos que sejam obrigados. Eu... eles... eles me pedem que eu limpe, o que... o que... o que tá... tudo bem, mas se... se... eu bagunço... bagunço tudo...-

-Izuku, você sabe que isso não é normal, né. Por que você não contou a ninguém antes? -

-Por... porque eu me.. me.. mereço i... isso.-

-Izuku, não. Ninguém jamais merece ser abusado ou prejudicado. Por que você mereceria isso? -

-porque... porque eu sou... eu sou um m.. m.. mon.. monstro.-

-Por causa da sua quirk? -

-...-

-Obrigado Izuku. Obrigado por falar comigo. Que tal você e Tulip descansarem. -

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-Viu. Evidência. Claro como o dia

-Sim, de fato. Você fez bem. Quem diria que você era uma atriz tão boa. - Digo deslizando sobre o dinheiro.

Ela dá um grande suspiro de alívio e pega a conta. Ela dá uma olhada e coloca-o no bolso.

-Então terminamos... Chega de favores. Não há mais chantagem? -

Eu sorrio para ela. - Tudo depende de você, minha querida. Se você conseguir manter essas pernas fechadas, duvido que nós veremos novamente. -

Ela me lança um olhar de ódio antes de se virar e sair furiosa.

Midnight colocou a cabeça dela para dentro da sala. - O que foi isso? -

-Você vai ver. Vou precisar de você, Eraserhead e Presente Mic aqui depois da escola, se você pudesse contar a eles, ficaria muito grato.

Sim senhor, com certeza contarei a eles. -

-Muito obrigado. -

Talvez desta vez, meu querido amigo matemático receba uma família adequada.

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832 palavras.

Obrigada pela leitura :D

A névoa Negra (Dadzawa)Onde histórias criam vida. Descubra agora