Capítulo 25

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Emily

Segunda feira...

- Muito obrigada.

Saio da cafeteria com dois copos de café, adoro essa bebida e é uma das coisas que eu e Nathaniel temos em comum.

Adoramos um bom cafezinho.

Desde que eu frequento a empresa e descobri que ele também gosta então tenho levado com frequência para ele, mesmo com todo o seu mau humor e a indiferença as vezes.

Essa cafeteria fica perto da empresa por isso vou andando mesmo as ruas estão bem movimentadas hoje e a essa hora tem muita gente procurando por táxis.

Chego na empresa e cumprimento algumas pessoas que eu vejo, caminho até ao elevador e aperto no botãosinho para que as portas se abram espero um pouco e entro no mesmo acompranhada de outras pessoas mas não me preocupo muito já que vou para o último andar.

Bebo um pouco do meu café enquanto seguro o outro copo com cuidado, as portas do elevador se abrem e eu saio do mesmo em passos firmes vendo algumas pessoas pelo caminho.

- Bom dia Leila. - cumprimento assim que chego a sua mesa.

- Bom dia Emily, tenha um bom trabalho. - diz e eu murmuro um "igualmente" entrando na sala do meu chefe.

A sala está vazia mas eu sei que já chegou porque ele nunca se atrasa e nunca falta o seu palitó está na sua cadeira então deixo o café na sua mesa e me sento na cadeira a frente da sua mesa.

Bebo um pouco mais do meus café e coloco o copo na mesa de centro que fica entre as duas cadeiras a frente da sua grande mesa de madeira. Retiro a minha bolsa e a ponho na cadeira ao lado pego no celular e me destraio com alguns videos que me fazem rir.

Giro a cabeça e encotro Nathaniel na porta me encarando, ele está com uma calça social preta, camisa branca com as mangas dobradas até aos cotovelos e dois botões abertos mostrando um pouco o seu peito e o pingente que nunca sai do seu pescoço, o pingente é de um anjo com um trevo de 4 folhas gravado na parte de trás, Edgar também tem um identico e para completar tem as suas iniciais também.

"Pense apenas naquilo que eu posso te dar"

Suas palavras vêm com força mas ignoro não posso pensar nisso agora, limpo a garganta e me atrevo a falar alguma coisa.

- Er... trouxe o seu café. - digo apontando para o copo.

- Obrigado.

Ele caminha e se senta na sua cadeira, eu acompanho todos os seus movimento e o vejo levar o copo de café aos seus lábios bebendo um pouco do liquindo, ele me olha e sorri.

Que homem lindo.

- Está delicioso princesa. - passa a língua nos lábios e continua - Tenho um trabalho para você.

- Vai me pedir para tirar 500 cópias dos seus arquivos?

E dessa vez ele gargalha, céus, é um som muito gostoso de se ouvir.

- Não ragazza, é um de verdade.

- Então você assume que fez aquilo de proposito? - ele dá de ombros ainda com um sorriso estampado no seu rosto.

Idiota, um idiota muito lindo.

- Consegui um novo projeto e já tenho desenhos prontos mas eu quero ver um dos seus desenhos, sei que você nunca fez nada do gênero mas quero que seja bem criativa.

- Você quer apenas que eu imagine um terreno e desenhe algo para se construir nele? - franzo o cenho.

- Não exatamente, eu quero que você desenhe algo como uma biblioteca que por fora terá um lindo jardim, o cara que quer que façamos o trabalho quer uma biblioteca mas não uma qualquer. - me encara - Consegue fazer isso?

Nathaniel Salvarote Onde histórias criam vida. Descubra agora