Capítulo Dois

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- Não entendo todo esse nervoso... - Cantarolou Fugaku, enquanto via seu filhote mais novo com dois cabides onde se mostrava dois kimonos diferentes.

   Um todo azul em detalhes brancos nas mangas, onde um pequeno broche com o símbolo da família Uchiha se encontrava em sua parte superior, no lado esquerdo do peito.

  O segundo kimono era uma mistura com preto e azul, o dourado estavam em seu meio, e desta vez o emblema da família estava costurada bem no meio da onde seria as costas.

  - Não estou nervoso! - Disse o mais novo sem olhar para seu pai.

  Fugaku cruzou os braços se encostando na parede do quarto ao lado da janela, agora aberta, arqueando a sobrancelha enquanto via vários e vários kimonos e até camisetas e calças em cima da cama de seu filhote.

  No chão ele via vários sapatos, de coturnos a tênis, sandálias e até mesmo saltos.

     Fugaku desviou o olhar até a penteadeira onde vários brincos, colares e pulseiras estavam bagunçadas pelas recentes ações de Sasuke.

  Direcionou o seu olhar para o filho onde o nervosismo se mostrava em suas expressões mesmo que este tentava não transparecer, suas mãos pareciam suar e tremer.

  Fugaku deixou um sorriso debochado escapar de seus lábios.

  - Ah, claro. Sou cego e não percebo quando alguém está claramente nervoso, sinto muito. - Disse o mais velho de maneira leve mas debochada.

  - Paie*! - Exclamou o mais novo nervoso, fazendo o patriarca levantar as mãos e rir anasalado.

   Duas batidas na porta foram ouvidas, e uma linda alfa de cabelos negros presos em um coque relaxado, onde alguns fios estavam soltos ficando parados em sua testa, de pele branca como a neve, olhos negros e bem desenhados, a quem nem precisava de maquiagem para ficar explendida, usando um terno cinza justo ao seu corpo cituando suas curvas desenhadas por Deus, um sorriso lindo, porém cansado, que faziam todos os Ômegas, betas e alfas se encantarem e caírem em seus pés, a qual Fugaku Uchiha era perdidamente apaixonado desde quando era um simples filhotinho de papai.

   Mikoto Uchiha era uma deusa caída do céu, e ninguém levantaria essa questão contra.

  Um sorriso brotou nos lábios de Fugaku ligeiramente discreto para a esposa que apenas o olhou brevemente antes de sorrir de canto, fazendo Fugaku suspirar bobo.

  - Sasuke. - Chamou Mikoto, chamando a atenção de seu filhote. - Sem querer apressar, mas já o fazendo, se ajeite logo eu não aguento mais escutar tantas músicas aleatórias do carro daquele garoto. - Disse Mikoto se referindo a música alta de Naruto, que até então nem Sasuke e muito menos Fugaku escutaram, mas que agora percebiam que realmente estava alto.

  - Diga ao seu filho que é apenas um passeio com o irmão e o cunhado, e não um desfile. - Disse Fugaku olhando para sua mão, como se fosse a coisa mais interessante que já havia visto.

  Sasuke fez careta ao pai, que o ignorou completamente direcionando o olhar para cama toda bagunçada.

  - Sasuke, vamos. Naruto já está impaciente lá fora. - Disse a morena.

  - Porque não o convidou para entrar, mulher? - Questionou o Ômega mais velho do local que olhava a esposa sem acreditar.

  Mikoto abriu a boca pra falar, e logo franziu os lábios e suspirou balançando a cabeça.

  - Não! Não, não. Deixa ele lá fora. - Exigiu Sasuke olhando para a mãe um tanto desesperado.

  - Mas ... Por quê? - Questionou Mikoto franzindo o cenho.

Para Sempre EleOnde histórias criam vida. Descubra agora