Capítulo 22

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Chungyeon, que estava tentando pegar levemente as coisa mão de Doheon, perdeu o equilíbrio e quase caiu. Isso ocorre porque o pano de embrulho era mais pesado do que o esperado.

Não, não era só pesado, pensou que se fosse esse peso deveria ter sido arrastado numa carroça. Quantos meses de remédios foram dados? De alguma forma, sendo a sua avó que mandou, ela disse que deveria beber tudo até, sem pular, porque é um bom remédio.

- Por que isso é tão pesado?

Ele ficou surpreso que Doheon tivesse trazido isso até aqui sem nem perder o fôlego.

- Não se preocupe e apenas digite sua senha.

- ... sim.

Doheon ordenou enquanto facilmente carregava o embrulho.

Era muito constrangedor. Chungyeon não acreditava que ficou envergonhado diante dessa pessoas por ser pobre.

Chungyeon mordeu o lábio inferior e digitou a senha da entrada comum. Também destrancou a porta da frente que dava acesso para a casa. A casa para onde se mudou ficava no primeiro andar, portanto ficava a poucos passos da entrada.

- Você pode deixar aqui.

Doheon entrou pela porta da frente e colocou a bagagem no chão da casa. Baque! Uma vibração baixa ecoou no chão junto com um som pesado.

- Obrigado. Vai com cuidado.

Antes mesmo que ele tivesse tempo de olhar ao redor da casa, Chungyeon acenou um adeus como se estivesse expulsando um convidado indesejado. O aviso era para ele ir rápido, mas Doheon apenas ficou parado na entrada e nem pensou em se mover.

- Posso só tomar um copo de água? Estou com sede, provavelmente porque estou sem fôlego.

- Você não parece nem um pouco sem fôlego.

Chungyeon aceitou hesitantemente a desculpa esfarrapada. Então Doheon inclinou o pescoço de um lado para o outro e massageou um ombro. E ele adicionou em um tom de robô.

- Tá sendo difícil.

- ... ... .

Não, não importa como ele olhe, parece um rosto pacífico. Pelo menos podia agir com sinceridade. Ele realmente tem que sair da sua casa que parece um castelo e beber água aqui?

Chungyeon olhou para ele com olhos perplexos. Ele realmente não é esse tipo de pessoa. Não foi por causa do seu humor, mas as palavras e ações de Doheon foram particularmente estranhas hoje.

No entanto, ele não poderia ser cruel com a pessoa que trouxe aquela coisa pesada até aqui, então finalmente Chungyeon deu espaço para que ele entrasse.

- Com licença?

'Se você não se importa, pode simplesmente ir embora... .'

Chungyeon engoliu o sarcasmo que brotava em sua garganta e abriu a geladeira. Talvez toda a água engarrafada que comprou tivesse acabado, mas só havia cerveja e não havia água ou outras bebidas.

Mas isso não significa que não possa pedir de repente ao seu ex-marido para tomar uma cerveja.

Chungyeon olhou para Doheon que entrou na sala e pensou sobre isso. Seu orgulho não permitia contar a ele que estava morando em uma casa miserável, sem sequer ter uma garrafa de água.

- Vou te dar um chá quente.

Então decidiu ferver a água da torneira.

- Bom.

Doheon respondeu de bom grado. Ainda assim, ele ficou feliz que Doheon gostasse de chás. Acontece que foi às compras e havia saquinhos de chá a granel no supermercado.

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