Capítulo 4

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- Não estou falido, mas tenho algum dinheiro na minha conta bancária.

- Não, você não fez algo como divisão de bens quando se divorcia? Ele não é o diretor da Eletronicos JT?

- Tudo bem. De qualquer forma, ele se casou comigo por causa de uma promessa que fez ao meu pai antes de morrer, não porque gostava de mim.

A voz de Chungyeon rapidamente diminuiu.

- ... é isso, bem.....que....

- Sim, durante três anos ele sequer demonstrou algum sentimento por mim....

Lágrimas de repente brotaram nos olhos de Chungyeon, que estava respondendo calmamente. Falar sobre isso fez sua vida parecer muito estranha.

- Durante três anos, só eu demonstrava sentimentos. Doheon não está interessado em mim.... Enquanto lutava para de alguma forma atender a esse padrão daquele ser humano. É a diferença entre o céu e a terra de qualquer maneira, nem sabia do assunto... .

- Se for esse o caso, por que ele pediu para se casar com você? Ouvi dizer que seu pai era guarda-costas de Moon Doheon. Se ele morresse depois de salvar Moon Doheon de um acidente nos Estados Unidos, teria sido o suficiente para lhe dar uma generosa compensação.

- Ha, isso mesmo. Deveria ser desse jeito.

Como disse Jihan, o pai de Chungyeon era o guarda-costas de Moon Doheon, 10 anos, desde que ele entrou na família JT. Eles tinham um compromisso nos Estados Unidos e sofreram um acidente de carro em um dia chuvoso, e o pai de Chungyeon, que estava no mesmo carro, morreu ao tentar resgatar Doheon.

- Diretor. Acorda, acorda... eu tenho um filho. Ele ainda é uma criança que precisa de muita ajuda. Se eu morrer, por favor... por favor, cuide dele.

Foi o último pedido que seu pai deixou para Doheon. Chungyeon sabia. E Doheon originalmente pretendia terminar este trabalho dando apenas uma compensação.

Porém, naquela época, Doheon estava sob pressão para se casar com o ômega escolhido pela família.

Ele tem muitos olhos dentro do grupo JT e não queria se casar com um ômega que afirmaria ser um supervisor enquanto ele não estivesse do seu lado, então se casou- impulsivamente com Chungyeon, filho de um guarda-costas e um ômega recessivo que nada tinha a ver com política e negócios. Portanto, não deve haver amor algum.

- Eu pensei que ele gostasse pouco de mim. Mas aos olhos de Doheon... sniff sniff, sou apenas um ômega jovem, estúpido e ignorante. Todos naquela família me odeiam, e Doheon... só porque tinha algo na empresa, não se importou como se eu saísse ou não.

Ele queria engravidar o mais rápido possível e realizar pelo menos uma coisa que Doheon desejava. Mesmo isso agora se tornou impossível. Chungyeon estava cansado de tudo isso.

Quando Chungyeon chorou tanto que sua pronúncia foi abafada, Jihan percebeu e trouxe um rolo de papel higiênico. Chungyeon, que pegou e enxugou as lágrimas, soluçou e olhou para o que ele estava segurando em sua mão.

- Huh, se eu usar esse tipo de papel higiênico barato, sniff.. Minha pele vai ficar....

- O que é que tem haver agora?

- Tudo bem, tudo bem seu lenço... posso usar.

Depois de jogar fora o lenço áspero, Chungyeon tirou um lenço branco de sua mala. Ficou claro que alguém o havia passado a ferro, a julgar pelo fato de estar bem dobrado em uma forma reta, sem um único vinco.

Apesar do olhar atordoado de Jihan, Chungyeon enxugou as lágrimas que pingavam com um lenço macio e limpo como o personagem principal de um drama.

- Ah, que se dane o destino...

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