25 | no paraíso

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APÓS UMA REFEIÇÃO generosa no almoço, tanto Charlotte, quanto Bucky decidiram que tirar um cochilo no sofá era uma ótima ideia. Uma hora e meia depois, ainda estavam no sofá. Charlie tinha a cabeça apoiada no peito de Bucky, uma perna jogada sobre o quadril dele e a mão escondida debaixo da blusa dele, sentindo a pele macia e musculosa sob sua palma.

O homem já estava acordado há alguns minutos, encarando o teto branco enquanto deslizava a mão de vibranium nas costas de sua garota. Em sua mente, uma bagunça de pensamentos o sobrecarregava a cada dia que se passava. Sentia-se de mãos atadas, sem saber como acabar com o tráfico humano e tirar o alvo das costas de Charlie e Harper.

Charlie remexeu-se sobre seu corpo, a mão em contato com sua barriga deslizou por sua pele, subindo e descendo. Ele prendeu a respiração, fechando os olhos e escutando a risadinha dela soar em seus ouvidos. Ah, então ela não estava dormindo igual ele imaginou.

— Safadinha — disse ele, levando a mão livre até a coxa dela e apertando com vontade. — Há quanto tempo você está acordada?

— Desde que você começou a fazer carinho nas minhas costas — respondeu, a sua voz sonolenta e levemente rouca. — Está tudo bem?

Ela ergueu a cabeça, olhando-o e notando a expressão cansada no rosto dele. Ela levou a mão até as bochechas de Bucky, o polegar contornando cada ruguinha de preocupação e cansaço. Bucky fechou os olhos, relaxando ao contato dela em seu rosto, ele beijou o polegar dela, suspirando.

— Só estou cansado mentalmente, gata — murmurou.

— Você precisa relaxar — disse, mudando de posição até estar sentada sobre o quadril dele. — E eu sei um ótimo jeito pra te ajudar...

Bucky abriu os olhos, apoiando as mãos nas coxas dela, vendo Charlotte levar a mão até a blusa e a puxar pela cabeça, ficando apenas com um sutiã preto que apertava os seus seios. Um sorriso curvou em seus lábios, admirando a mulher em seu colo.

— Esse é um jeito maravilhoso, na verdade — disse, subindo as mãos até a cintura dela. — Ei... Acabei de me dar conta de algo.

— O quê? — indagou, abrindo o fecho do sutiã e o jogando no chão, ao lado de sua blusa.

Os olhos de Bucky brilharam. Era a primeira vez que a via sem sutiã — bem, de pertinho assim. A última tinha sido quando entrou no quarto quando ela estava se trocando —, e seus seios eram ainda mais bonitos e convidativos quando estavam descobertos. Ele passou a língua pelos lábios, sentindo a boca salivar.

— Até hoje não sei onde estão aquelas outras tatuagens que você falou — disse, envolvendo os seios dela em suas mãos.

Charlie sorriu, jogando a cabeça para trás. Ela fechou os olhos e suspirou. Por que demoraram tanto para se entregarem mesmo? Poderiam estar curtindo e se perdendo no corpo do outro desde a primeira vez que se viram. Poderia estar afogando as suas mágoas, ou curando a dor do chifre, lambendo cada pedaço do corpo de Bucky Barnes. Certeza que, naquela época, se Bucky a tivesse beijado e tocado dessa forma, todos os problemas que a cercava teriam evaporado — exatamente como naquele momento, não existia nada em sua mente além dele e todas aquelas sensações gostosas e prazerosas que só ele a proporcionava.

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