27 | declaração

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AS LUZES COLORIDAS podiam ser vistas de longe. Antes mesmo de se aproximarem da avenida principal, que dava ao parque de diversões, já podiam sentir o cheiro de algodão doce e cachorro-quente, escutar o som típico das atrações e as pessoas rindo e se divertindo.

Bucky Barnes dirigiu pelo estacionamento lotado, buscando uma vaga livre para poder estacionar o carro. O silêncio no carro só não era completo graças ao rádio que tocava uma música baixa e gostosa. A mulher estava quieta desde que saíram de casa, na verdade, Charlotte Zhang estava quieta desde o dia anterior após acordar de ressaca e ainda mais triste e decepcionada consigo mesma por ter tido uma recaída.

Era sábado, portanto, Bucky, com a intenção de animar sua namorada e mostrá-la que não estava bravo e decepcionado com ela, decidiu levá-la a um encontro. E qual o melhor lugar para levar alguém, que fosse divertido, alegre e até romântico, que não um parque de diversões?

Bucky estacionou na vaga livre e desligou o carro, esfregando as mãos nas pernas enquanto observava as luzes coloridas que piscavam na montanha-russa. Ele soltou um suspiro e se virou para Charlie, que tinha os olhos distantes, perdidos em uma família que seguia para o carro.

— Chegamos — disse o homem, atraindo a atenção da mulher.

Charlie esboçou um sorriso pequeno e tirou o cinto de segurança. Apesar do desânimo, se esforçou para ficar bonita para aquele encontro. Optou por calça jeans e uma blusinha cropped com mangas bufantes e decote reto, os dois na cor preta. Os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo alto e usava pouca maquiagem.

Bucky saiu do carro, ajeitando a camisa cinza que vestia. Ele deu a volta até abrir a porta para Charlie, estendendo a mão enluvada para ela. Quando a mão de Charlotte tocou a sua, Bucky a guiou para fora do carro e depositou um beijo demorado no dorso gelado da mão dela, que sorriu em resposta.

— Você é bom demais pra mim — sussurrou ela.

O homem negou com a cabeça e enrolou a ponta do rabo de cavalo dela nos dedos.

— Você merece o melhor sempre, amor — disse.

— Não... Não mereço...

Bucky abriu a boca, mas sabia que não adiantaria discutir sobre aquilo mais uma vez. Ele respirou fundo e pegou a mão de Charlie, puxando-a pelo estacionamento assim que trancou o carro.

O parque de diversões estava lotado naquela noite, com crianças correndo para todos os lados, adolescentes rindo e brincando em grupinhos, famílias se divertindo em brinquedos, casais dividindo maçãs do amor.

Eles seguiram até a barraca de tiro ao alvo, com Bucky estufando o peito, já que era a sua especialidade e "com toda certeza iria ganhar" o que Charlotte escolhesse. Com seu comentário presunçoso, conseguiu arrancar uma risada sincera de sua garota, que apoiou as mãos sobre a bancada de madeira e observou todas as pelúcias expostas no interior da barraca.

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