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O SOL refletia em seu rosto, fazendo com que ela franzisse os olhos e tentasse se livrar dos raios solares com a coberta. No entanto, não adiantava de nada, nenhuma posição, nem a almofada e muito menos a coberta serviam como um bloqueio para a claridade matinal.
Charlotte soltou a respiração pela boca e encarou o teto. Ela empurrou a coberta até os pés e olhou ao redor, limpando os cantinhos dos olhos com as unhas. Tinha dormido no sofá de Lindy, e estava com uma dor de cabeça horrível.
Ao pegar o seu celular, seus olhos se arregalaram e o sono desapareceu em segundos. Como assim já eram onze horas da manhã? Como assim seu celular não despertou, e como assim Lindsay não a acordou?
A mulher se levantou do sofá em um pulo, enrolando os pés na coberta e caindo de cara no tapete da sala. O seu nariz latejou e seus olhos se encheram de lágrimas. Charlie espirrou três vezes seguidas, correndo até o banheiro.
Estava muito atrasada. Tinha que estar no trabalho meia hora atrás. O banho ficaria pra depois, assim como o café da manhã.
Charlotte tirou as roupas da noite passada, e passou desodorante e creme hidratante no corpo. Em seguida, lavou o rosto e escovou os dentes. Certo, certo. Daria tempo. Estava tudo sob controle.
Vestindo apenas a sua calcinha e o seu sutiã com estampa de gatinhos, Charlie foi até a sua mala, tirando uma meia calça preta, uma saia e uma blusa.
Na velocidade da luz — e quase rasgando a meia fina e delicada —, Charlotte vestiu a roupa, enfiando a blusa de gola alta por dentro da saia e calçando os tênis logo em seguida.
Quando estava pronta, ela pegou a sua mochila, um casaco — afinal era fim de Outono em Nova York — e seu celular. Charlotte saiu de casa, trancando o apartamento de Lindy com a chave extra e correndo até o elevador.
Ela apertou o botão do térreo e encostou contra a parede de ferro, suspirando.
— Segura a porta! — pediu alguém, correndo até o elevador.
Charlie levou a mão até a porta, segurando-a enquanto avistava Bucky Barnes correndo até ela. O homem passou pelas portas e encostou-se contra a parede, suspirando.
— Valeu!
Bucky usava preto dos pés à cabeça. Um óculos de sol estava camuflado entre os fios escuros de seu cabelo e ele segurava um capacete nas mãos enluvadas.
Ele a olhou pelo canto do olho e sorriu, reconhecendo-a.
— Está melhor hoje? — indagou. — Não tem melecas.
Charlie bufou, esfregando a mão no rosto.
— Dá pra você esquecer isso?
— Não.
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✓ Sparks • Bucky Barnes
Fiksi Penggemar𝑺𝑷𝑨𝑹𝑲𝑺. ⸻ Aos 26 anos, a vida de Charlotte Zhang não estava indo conforme havia planejado aos dezesseis anos. Solteira, mãe solo, com um emprego instável, sem família e sem teto. Era um pesadelo acontecendo bem diante de deus olhos. E...