24 | bom dia

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Dois dias depois...

NAQUELA MANHÃ FRIA de sexta-feira, Charlotte Zhang acordou em meio a miados manhosos e roncos baixos. Ao seu lado, Bucky Barnes dormia de bruços, as costas largas e musculosas descobertas, o rosto virado para o lado dela com a boca entreaberta e rosada. E entre os dois, estava Harper Zhang, que dormia abraçada ao homem, na mesma posição que ele — até mesmo com a boca entreaberta, por onde os ronquinhos escapavam.

Charlotte levantou da cama com o seu interior aquecendo com a cena. O seu coração parecia a ponto de abrir um buraco em seu peito, tamanha era a força e a velocidade em que batia. Relutante, querendo dormir mais com Harper e Bucky, Charlie foi abrir a porta para os gatos saírem e foi tomar um banho quentinho.

Decidida a preparar um café da manhã bem completo e gostoso para as pessoas que ama, Charlotte saiu do banheiro enrolada em um roupão e com os cabelos pingando pelo apartamento. Ela apertou o nó em sua cintura e pegou uma frigideira e espátula, quebrando os ovos na mesma antes de colocar no fogão.

Além de ovos mexidos, bacon e torrada, a mulher fez algumas panquecas com gotas de chocolate que formavam uma carinha feliz, e separou as frutas que Harper mais gostava, picando-as em um potinho. O café passava na máquina e a última rodada de panquecas estavam na frigideira quando os passos pesados e arrastados ecoaram pelo apartamento, atraindo a atenção de Charlotte para o corredor. Bucky.

O homem tinha os cabelos castanhos bagunçados, os olhos pequenos e vermelhos pelo sono e uma marca de travesseiro na bochecha. Ele estava sem camisa, a calça de pijama caindo baixa em sua cintura e deixando à mostra o elástico da cueca. Charlie sentiu as bochechas corarem enquanto o admirava sem vergonha alguma.

— Bom dia, gata — disse ele, com a voz rouca e baixa e um sorriso ladino. A mão grande foi parar nos cabelos, bagunçando-os ainda mais, e os olhos de Charlie foram parar na forma que o bíceps dele se flexionou, triplicando de tamanho. Céus.

— Gostoso... — murmurou. — Quer dizer... Bom dia!

Bucky riu, apoiando as mãos no balcão ao lado dela.

— Eu sei que sou gostoso.

— Não te chamei de gostoso.

— Chamou, sim.

— Eu estava falando da comida, Barnes. Deixa de ser convencido — disse, sorrindo envergonhada.

Ele revirou os olhos, roubando um morango e enfiando-o na boca enquanto encostava o quadril contra a bancada, os braços cruzados e os olhos fixos na mulher ao seu lado.

— Você fica uma gracinha toda tímida assim — disse. — Nem parece que é uma safada que me chupou até eu quase desmaiar.

— Bucky! — Riu.

✓ Sparks • Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora