~Pov. Isaque.
Não deixei que Isabella se perdesse no meio dos outros, fiquei com ela o tempo todo, a final, fui encarregado de a exortar.
Ela aparentava estar nervosa com a presença das outra pessoas, tomei liberdade para tocar sua mão como forma de tranquiliza-lá.
- Sabe cozinhar, Isa? - Chamei sua atenção circulando meu dedo nas costas de sua mão.
- Sou acostumada.
- Bom, você poderia ajudar a irmã Lídia a preparar as marmitas. - Fiz um sinal para que Lídia se aproximasse. - Lídia, pode orientar Isa na cozinha? Ela irá ficar com você.
Ela acenou sorrindo para Isa. - Claro, vamos querida. - Respondeu lavando Isabella para longe de mim, minha mão formigou com a falta do contato.
Estava muito afetado com essa menina, não costumava ser assim, geralmente eu era mais racional e levava tempo para gostar de alguém.
Embora eu não tivesse crescido em um lar cristão protestante, ambos meus pais são conservadores, fui criado com seus valores e princípios.
Então, desde meus 14 anos optei por ser um adolescente diferente, com essa idade eu sonhava em construir minha própria família. Desde meus 14 anos eu oro pela minha futura esposa e mãe dos meus filhos.
Em meus 25 anos, tive apenas 2 relacionamentos sérios, nenhum foi para frente, tendiamos muitas diferenças; essas não podem ser ignoradas quando se trata de alguém que você pretende passar o resto da vida.
Os romances que a indústria vende propagam muito isso: os opostos. Pode ser lindo, no papel, mas fora da ficção só dá dor de cabeça.
Tudo tende a piorar conforme você conhece a pessoa, veja lá casados e com filhos.Meus pais passaram por uma crise com o meu nascimento, apesar de ambos serem conservadores, cada um tem sua religião. Imagina a briga que foi para decidirem onde me batizar, um tinha que ceder.
Depois dessas duas decepções amorosas, resolvi dar um tempo e esperar em Deus.
Me arrancaram de minha divagação com um pigarro.
- Ei irmão, por um momento pensei que estivesse desalmado. - disse Sebastian, meu melhor amigo.
- Nada de mais, só pensando na vida.
- Sei... vi você mais cedo conversando com Isabella, Pedrinho a mandou para cá também? - olhei para ele, estava com aquela cara de ingênuo que não engana ninguém.
- A conhece ?
- Claro, viramos amigos, ela faz curso de música com a banda nos sábados. - encolhi os ombros, Sebastian era galanteador demais, já previ tudo.
- Vocês estão saindo?
- Não, não dessa maneira, saimos algumas vezes com nosso grupo para um rodízio. Nem te chamo mais, você sempre rejeita preferindo ficar infurnado dentro de casa...
- Dia de descanso, você sabe que meu pai e eu guardamos o sábado. - Ele revirou os olhos, nunca entendia meus costumes. - Mas você cortou o raciocínio, você pediu para sair com ela?
Ele desviou o olhar. - Sim, mas ela negou, assim como fez com os outros que a pediu. - Eu o fuzilei com os olhos. - Que foi ? Ela é gatinha, não custava nada tentar.
Puxei o ar profundamente. As meninas preferiam os músicos, e nunca tinha ouvido falar de alguém que rejeitou o Sebastian... - Ela aderiu ao celibato ?
Ele riu alto, chamando um pouco de atenção, dei o murro em seu ombro fazendo ele parar. - Bem capaz de ser. Mas ela é uma pessoa legal, aprendi a gostar dela como amiga.
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Aprendendo A Ser Humana.
Ficção AdolescenteDepois de ser deixada e ter seu mundo destruído, Isabella Swan se vê obrigada a seguir em frente. Mal sabia ela que iria encontrar vida em meio aos escombros. Bella sai de Forks e acha a razão para viver, percebendo que há sim beleza na vida h...