Como casal p3

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     Pov. Isabella.

     O senti tocar em minha mão dormente. - Respire, Isa.

    Tomei uma lufada de ar e voltei a olhá-lo.  - Ela é louca por te trair ? Por quê você não percebeu antes? Quantos meses foram?

   - Sete messes. No começo ela era "perfeita", mas depois eu vim percebendo os sinais. No quinto mês ela já estava sendo... arrogante e rixosa com tudo e todos. Jasmine era nova "convertida", a real era que a intenção dela sempre foi usar alguém da igreja, queria ter uma vida estável e de aparências, porém às escuras ela era promíscua. Eu tinha me apaixonado por ela, não era amor... apenas paixão. Mesmo depois de ter comprovado sua verdadeira identidade, eu ainda quis dar uma chance. Cogitei um praso de 1 mês para ela mudar, então eu descobri a traição. - minha surpresa foi ver que ele não esboçou nenhum sentimento em seu relato.

   - Você não a amou, mas foi apaixonado.

  - Há essa diferença. Sabe, a paixão é  mais como uma bomba de hormônios que o seu corpo libera na intenção de reproduzir, ela te deixa irracional. Você não percebe os erros. Depois de alguns meses, no máximo, esse efeito acaba. Já o amor é algo que se constrói, leva tempo.  Contudo o meu erro não foi me apaixonar, com Deus você não fica totalmente cego diante desse sentimento, meu erro foi não buscar mais dela, não procurar saber quem ela era. - Ele deu um suspiro e voltou a sorrir. - Isso não foi de todo ruim, agora eu sei fazer o certo.

   - Como elas eram? Digo ... no quesito aparência. - O quê? É errado ficar curiosa quanto a isso? Vai que um dia eu me esbarro em alguma.

   Ele fez uma careta para minha pergunta, mantive minha fisionomia firme para que ele visse que era sério.

   - Ah, a Débora é ruiva de olhos verdes... um pouco mais alta que você, e muito magra.
   Jasmine era bem exótica, mestiça coreana. Tinha cabelos negros cacheados. Muito alta e um pouco forte. Acho que sua única característica coreana eram seus olhos negros puxados e seu rosto pequeno.

   Tentei imaginar as duas, pela descrição eram lindas. Por incrível que pareça eu não me senti mal com isso. uau, que autoestima é essa Bella Swan?.
Ri internamente.

    - Você sente falta de alguma?

  Ele riu. - Você vê o que acabou de perguntar? É o mesmo que perguntar para um curado se este sente saudades de pegar um câncer. - Ri junto, estava aliviada.

      - Agora é a sua vez. - Zaque jogou, eu mastiguei meus lábios.

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     Contei a ele tudo, desde a minha chegada à Forks, até a minha partida. Detalhei meus sentimentos e o romance que tive com Edward, tirando o lance sobrenatural, e o meu apego pela família Cullen. Mais uma vez, relembrar ao passado não doeu, apenas... fluiu.

    - Ele estava certo... - Zaque brincava com o guardanapo, pensativo. - Você não era boa o suficiente para ele...  você merecia muito mais do que ele podia oferecer; ele teve a ciência disso.

    Fiquei boquiaberta com sua reflexão. Linpei minha garganta e resolvi mudar de assunto. - E as meninas que você orou nesse meio tempo? Nada concreto? Daniela sempre teve uma queda por você, ela parece seu tipo, ademais é meiga, cristã fiel e prega e canta.

     Ele franziuo nariz e balançou a cabeça. - Apenas não era pra ser... Daniela é incrível mas... Olha, Isa... não é como se você fosse a "diferente das outras garotas." Não estamos em um romance clichê. As coisas não funcionam assim, não as vejo como em um concurso para escolher quem é a melhor ou a pior. Eu gosto de você! Gosto da sua companhia, ficamos bem juntos e me fascino por todas as suas facetas.

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