capítulo 27

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Pov. Isabella

Alguns momentos depois de diversas conversas jogadas fora, vários 'sermões' do Pr Pedrinho ao vivo sobre casamento etc etc... Nossos pastores oraram pelo nosso relacionamento e nos deram sua bênção.

Com tudo acabado, dei um beijo em minha mãe e um 'boa noite' para Phill e subi para meu quarto. Não perdi tempo, corri e liguei para minha pessoa favorita, depois de Deus é claro.

- ... Alô, Bell ? - Sua voz soou um pouco cortada pela ligação à distância.

- Hey, pai. Como sabia que era eu? - questionei.

Ele bufou. - Como se Renée fosse me ligar em um horário desses. - segurei um suspiro de tristeza ao lembrar disso, não é por nada. É só que... dificilmente que nós filhos nos curemos de uma dor como essa.

- Eu te acordei ? - tentei distrair ele forçando humor em minha fala. Eu já sabia que ele ficava altas horas assistindo futebol.

- Não criança, nunca é tarde para você. - Eu quase pude ouvir seu sorriso do outro lado da linha, ele era muito mais... receptivo quando a comunicação era remota. - Mas a que se deve esta ligação.

Fiz uma careta. - Perdoe-me pai, essa semana foi corrida, eu deveria ter te ligado mais. - Não era de costume eu ficar tanto tempo sem me comunicar com ele. Talvez eu pudesse... Não... eu posso. Lembrei de fazer uma nota mental sobre comprar um celular de presente para Charlie, não tenho dinheiro, mas vou orar por isso, posso juntar por uns messes e parcelar.

- Bella?

- Ah... oi... oi, pai. Sabe como sou meio distraída. Do que nós estávamos falando?

- Uh... eu apenas estava perguntado sobre sua semana, aconteceu alguma coisa? Sabe que sempre pode contar comigo.

Então, como eu falo? 'Sabe pai, eu estou namorando. Ou sabe o Zaque?. '

- Eu... o Zaque... - Senhor, me ilumine, não é tão difícil, é só falar. Me certifiquei de tomar um boa quantidade de ar e prossegui. - Estamos namorando.

Houve um silêncio na linha... 10. 20. 30 segundos. Sim, eu contei.

- Ha... eu estou aliviado de que seja aquele garoto... Isaque né? O policial?

- Oh... sim pai, é ele. - Não pude evitar o sorriso de namorada boba e orgulhosa.

Ele suspirou tristemente. - Eu queria estar aí e presenciar você seguindo em frente. Pedi tanto por isso.

- Hey pai, vamos te ver logo. Talvez neste mês, sua opinião é de extrema importância para mim. Vou levar Zaque e você poderá interrogar ele pelo tempo que você quiser. -Ele rio esperançoso.

- É tão bom ver o quanto você amadureceu, menina. Isso poderia ter me dado medo, mas estou com o coração quente por ver que sabe se virar.

- Sim, e meus pastores estão me ajudando muito. Me sinto em boa mãos.

- Sim, são pessoas de bem, fico feliz em ouvir isso.

Conversamos por várias horas, ele contava sobre os amigos que ele fez e sua aproximação com Sue. Eu só podia agradecer e pedir pra Deus cuidar do meu pai e quem sabe, eventualmente, ele vinhesse a aceitar a Cristo verdadeiramente.

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Na segunda-feira pela manhã me arrumei ansiosa para ir a igreja, era dia do servirso comunitário. Obviamente eu estava nervosa, e eu nervorsa é equivalente a desastres.

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