RuanMeu pescoço está doendo de ficar parado. Minha bunda está dormente. Bem que ela podia usar a foto um pouco. Mas também deve estar cansada de ficar sentada no chão.
Depois de 3 horas. Demos uma pausa. Foi na cozinha preparar um lanche rápido. Corto o bolo e coloco suco nos copos. Nosso almoço foi um sanduíche de delivery 1 hora depois dela começar.
Ponho em uma bandeja. Levo para a sala. A garota está sentada no sofá, os joelhos vermelhos, estão amassados quase quadrados. Coloco a bandeja no seu colo e sento do seu lado.
— Obrigada pela comida. — Agradece baixinho.
Pego o meu copo de suco:
— Meu pescoço tá todo dolorido.— Faz parte. — Come o bolo aos poucos bebendo o suco. — Só tenho mais 1 hora e meia. Mas acho que posso terminar usando a foto.
— Pode vir amanhã também se quiser. — Bebo meu suco. Está geladinho.
— Mesmo? Não queria dizer nada, mas um modelo ajuda a fazer uma escultura em tamanho real melhor. Tenho mais noção de tamanho. E não sou muito boa com expressões.
— Ok. Já entendi.
Comemos em silêncio. Levo a bandeja de volta e trago um pouco de gelo para por no seu joelho. Sento do seu lado outra vez, apoio o pano com gelo aos poucos no local vermelho.
Esther faz careta:
— Isso é incômodo.— Pelo menos não vai inchar. — Retruco. — Não uso travesseiro para dormir. Mas posso pegar um lençol para você ficar em cima, ou a gente usa esse que você me deu.
Ela empurra meu ombro. Eu aqui todo cavalheiro tentando ajudar para poder cobrar o meu favor em paz.
— Fala a verdade, o seu favor, é só uma noite comigo?
— Docinho, você pensa tão mal de mim. Mas não para de olhar entre as minhas pernas! — Encontro seu rosto corado. E ainda mais legal do que quando está com raiva.
— Não estou olhando de propósito!
— Tá, sei, e respondendo a sua pergunta. Não, não quero passar uma noite transando com você. Não por causa de um favor. — Apoio a mão na sua coxa, brinco com a barra da saia. Uso a outra para pressionar o gelo. — Quero que você queira também.
Consegui calar sua boca pelo resto do dia. A garota viro um robô que só fala sim e não. Como se não soubesse o que falar, não sei porque, não disse nada demais.
( … )
No outro dia, ela veio de manhã porque tinha aula à tarde. Fiz um banquinho a noite, meu hobby de marcenaria veio a calhar. Não é grande coisa, mas vai servir. As coisas ficaram exatamente onde ela havia deixado.
Esther ainda está parada na porta olhando para baixo:
— Docinho. Você tá bem?— Hum. — Concorda com a cabeça.
Dou espaço para ela passar. Fecho a porta atrás de mim. Tiro a camisa para não perder tempo. Ela se viro confusa.
— Porque está tirando a roupa? — Suas bochechas estão vermelhas.
— Para vestir a toalha de mesa!
— Ah, é mesmo. — Tira o pano da mochila apressada.
— O que mais você acho que fosse? — Usa a camisa para me cobrir como uma vítima de assédio. — Nossa, docinho, sua mente é muito poluída!
— Não é nada disso que você está pensando. — Resmunga.
— Eu não tô pensando nada. Quem tá pensando é você.
Tiro a calça também, dobro a roupa e coloco no sofá. É costume. Minha mãe vive dizendo que eu pareço uma dona de casa que odeia bagunça.
Morde o lábio pintado de preto. Seus brincos sempre se destacam. Fico parado, ela vem um pouco nervosa. Enrola o pano branco em mim como fez ontem. Parece simples, mas sinceramente é engraçado vê-la com vergonha. E o seu perfume é tão bom que eu passaria o dia sentindo esse aroma.
Puxo sua cintura pra mim bruscamente. Me inclino, enterro a cabeça no seu pescoço sentindo melhor o seu perfume. Esther aperta meus ombros, surpresa. Mordisco seu pescoço de leve.
— Está tentando me transformar em uma vampira?
Ri contra sua pele:
— Por que não me empurra para longe? Tem certeza que não gosto quando te toco?— Nunca disse que não gostava…
Me afasto. Nesse ritmo sou eu quem vai acabar implorando. Ela arruma o pano no meu ombro encarando meus olhos. Os seus são como duas esferas, castanho escuro quase preto.
— O que você quer de mim? — Pergunta baixo olhando para meu abdômen. Apertando o tecido.
Levanto seu queixo com o polegar:
— Docinho. Ainda não percebeu? Eu quero…***
PS: Meu aniversário é dia 24. Não esqueçam de mandar mensagem brega de parabéns. Beijo, amo vocês.
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Garotos cruéis! - Livro 02
RomanceSinopse: Ruan seria facilmente o cara que qualquer uma pegaria se estivesse dando bobeira em uma festa. Mas ele faz o tipo manipulador que te daria um fora e você sairia sorrindo. Um dos 4, do grupo de elite da escola, que promete ser tão cruel quan...