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Continuação do capítulo anterior...

- Josh Beauchamp


Eu quase nunca aproveito de fato as festas em que vou, sempre 'tô ligado em tudo que acontece em volta e por esse motivo, não bebo até cair. Hoje é um desses dias. Estou curtindo o momento, mas o meu olhar está em cada canto dessa boate. Depois que a Any foi puxada pelo Noah, eu tive que me desfazer do probleminha entre minhas pernas. Uma loira que surgiu no corredor do banheiro me ajudou nisso e depois a dispensei. Só precisava me satisfazer. Depois de pegar uma bebida, fiquei no sofá observando todos, principalmente o pessoal das gangues. Alguns bebiam compulsivamente, já outros, com mais cautela.

Vejo quando algo faz Any se afastar do Noah e ir até o bar, ela parecia procurar por algo, ou alguém. Sua roupa estava me fazendo ter pensamentos nada legais, já que tudo me levava aquela noite em que eu quase a tive para mim. Eu só precisava senti-lá de outras formas, era pedir demais?

O olhar de Any para em mim, não consigo decifra-ló mas ela me encara sem desviar o olhar, pelo menos até uma mulher se sentar em minha perna — o que eu nem me importei já que para onde eu olhava me interessava mais —.

Any parece estranha ao tomar a bebida que o barman lhe entrega, mas logo volta a ficar normal, ou pelo menos parece. Ela bebe todo o líquido e me pergunto se ela costuma beber dessa forma a toda festa que vai. Um cara se aproxima dela e eu logo fico em alerta. Ele parece querer toca-lá mas a mesma não permite. Tiro a vadia de minha perna e me levanto, indo até o bar, onde Any estava, tendo que passar por umas pessoas no caminho. No momento em que vejo Any empurrando o cara, fecho minha mão em um punho e chego rapidamente até ela, a segurando antes que ela pudesse cair. Seu corpo está frio, mole e ela mal consegue manter os olhos abertos ou pronunciar uma palavra sem que sua fala saia embolada.

— Opa, opa... Essa aí já eu vi primeiro, parceiro. — o cara diz me olhando, com um sorriso amarelo no rosto e eu semicerro os olhos.

— O que disse? — Vejo Noah se aproximar junto de algumas meninas das gangues e peço para que ele segure a Any.

Me aproximo do cara, ficando frente a frente com ele e o encaro. Algumas pessoas ao redor nos olhava, mas eu não me importo.

— Que eu a vi primeiro, está surdo? Você que procure outra vadia nessa boate, é o que não falta aqui. — meu sangue ferve e minha primeira ação quando ele termina de falar é lançar um murro em seu rosto, o vendo levar a mão até seu nariz. — Filha da puta! Você é louco?! — ele grita.

— Você que é! Acha que pode tocar em minha mulher e pensar que vai ficar por isso mesmo? E ainda chama-lá de vadia? — seus olhos se arregalam por tal informação.

Tive que dizer que Any é minha mulher, ou bater nesse cara por motivo algum ficaria estranho.

— Eu espero nunca mais te ver por aqui. — digo sério e empurro o cara contra o chão o vendo cair com tudo.

Vou em direção ao Noah e pego Any de seus braços.

— Eu vou levá-la. Cuide desse filha da puta e faça com que ele não chegue em casa vivo. — Noah parecia meio alterado pelo álcool, mas parece compreender.

Nenhuma mulher merece ser chamada de vadia ou ser tocada sem permissão, principalmente Any Gabrielly.

[...]

Eye For An Eye - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora