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Não conseguir liberar na madrugada como prometido, acabei dormindo e tbm não tinha concluído o capítulo ainda, agora eu finalizei e vou liberar pra vocês. Talvez hoje não consiga liberar outro capítulo.
Obrigada pelos comentários, espero que futuramente vocês não me odeiem hahahaha... Já deixando uma dica aqui, nem tudo será flores como está sendo agora, uma hora vcs iram me odiar. Beijos 😗 Boa leitura!









Ohana




Eu subia as escadas completamente ciente de que Larissa estava a alguns centímetros atrás de mim, seguindo comigo para o meu quarto. Também estava ciente de que ela estava ligeiramente bêbada, e que disse, com todas as letras, que não iria tocar em mim.

O que me pegou de surpresa foi o fato de eu quase torcer para que isso fosse mentira.

Abri a porta, dando passagem para ela logo atrás de mim. Quando ela entrou, virei a chave e fui ao seu encontro.

Larissa já havia se jogado de bruços na minha cama, e se eu não soubesse do seu estado alcoolizado, diria que ela poderia estar até morta. Constatei que ela era de tirar o fôlego até naquele estado, mas como ultimamente eu vinha notando que ela era de tirar o fôlego em qualquer ocasião, deixei para lá.

Fui até ela e tirei seus saltos, com dificuldade, puxei seu corpo mais para cima, de forma que seus pés não ficassem para fora da cama. Agradeci em silêncio quando ela notou minha luta e se levantou, engatinhando até encostar a cabeça em um dos travesseiros.

Sentei ao seu lado, na altura de sua cabeça, ficando encostada na cabeceira da cama, depois de remover o outro travesseiro. Fiquei admirando-a em silêncio, uma coisa que eu estava me acostumando a fazer agora.

Depois de algum tempo, ela abriu os olhos e me fitou. Ao notar que eu estava a encarando, fechou-os rapidamente, voltando a ficar como antes. Quando repetiu o ato pela terceira vez, não consegui prender o riso.

Peguei o livro que repousava no criado mudo ao meu lado, abrindo em uma página aleatória e fingindo ler com interesse. Larissa suspirou uma vez. Então se mexeu, suspirando com mais força. Depois bufou, se virando completamente na cama, enquanto eu continuava aparentemente compenetrada na leitura, fazendo muita força para não rir.

Ela parecia uma criança chamando a atenção, e isso era ao mesmo tempo tão engraçado e adorável que eu tive que me segurar para não jogar o livro em qualquer lugar e abraçá-la como fazia no andar de baixo há alguns minutos atrás.

Imaginei uma Larissa com três anos, fazendo a mesma birra, e tive a certeza que ela foi uma criança absurdamente mimada, porque era humanamente impossível alguém negar alguma coisa àquele bico de "me-dê-atenção".

Vendo que não estava obtendo sucesso com sua estratégia de fazer manha, Larissa perdeu a paciência e, sem nenhum cuidado, afastou minhas pernas indo se deitar de bruços entre elas, repousando a cabeça em meu colo e pondo as duas mãos dos dois lados de minhas coxas. Mesmo depois do surto, ela continuava fingindo que estava dormindo.

Não consegui não gargalhar.

- Rindo de quê?

- De você! - Falei, finalmente fechando o livro e deixando minhas mãos livres para passearem em seus cabelos outra vez.

Ela bufou outra vez.

- Você não me dá atenção. - Disse, contrariada.

- Não seja boba. - Falei, ainda sorrindo, ela virou-se de barriga para cima, terminando de desabotoar a blusa que usava e jogando-a para o lado. Depois, voltou à posição original entre minhas pernas.

My Dear Whore - OhanittaOnde histórias criam vida. Descubra agora