┊Chapter Forty Two ➵ Plans

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★ Bem-vindos(as) a mais um capítulo! Gostaram da nova capa da fic?






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Capítulo Quarenta e Dois: PLANOS

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Vega Katherine Black Potter

Atualmente


DIZER QUE MOODY NÃO FICOU feliz ao encontrar Hades Roux no porão foi um eufemismo, eu pensei que o velho auror iria ter um ataque do coração por causa da raiva que estava sentindo naquele momento.

— Eu não aguento mais bruxos se disfarçando de animagos — ele resmungou — garota, vamos lá para cima decidir o que fazer com ele.

Concordei e o segui para fora do porão, lançando um último olhar para o homem que estava desacordado e levemente machucado. Moody foi o caminho inteiro até a cozinha resmungando maldições, eu entendia a sua frustração, era totalmente compreensível.

Quando chegamos na cozinha, a maior parte da Ordem estava ali, menos Bill, Arthur e a família Roux.

— Acabamos de encontrar Hades Roux, antigo Comensal da Morte que desapareceu após a primeira queda de Voldemort — Moody disse, uma expressão azeda em seu rosto — No momento, ele se encontra desacordado no porão.

Molly arregalou os olhos, ela estava pálida.

— Como isso aconteceu?

Me joguei em uma cadeira vazia que havia ao redor da mesa e suspirei, frustrada.

— Um velho truque que nós estamos cansados de ver: ele era um animago não registrado — expliquei, com tédio — um gato preto que vocês, por acaso, já devem ter visto andando pela casa.

Sirius franziu a testa.

— O gato da Ava?

— É.

Moody respirou fundo, seu olho falso olhando para cada pessoa que estava na cozinha.

— Irei interrogar o casal Roux sobre o assunto enquanto Sirius fica de olho em Hades, se conseguir algumas respostas além das coisas que Vega já descobriu, será útil — ele mandou, sério — Vega, sabemos que Voldemort está querendo soltar os seus seguidores que estão em Azkaban, preciso que descubra quando será isso.

Concordei, sentindo meu corpo ficar tenso com aquele tópico. Eu não estava nem um pouco animada com a ideia de Voldemort libertando seus piores Comensais da prisão, mesmo que isso incluísse a minha mãe.

— Ok.

Sem esperar mais, peguei minha a minha capa e aparatei para o mais próximo possível da Mansão Malfoy. Por um momento, encarei os grandiosos portões da mansão e respirei fundo, criando coragem para entrar naquele lugar.

Assim que encontrei coragem, entrei no local e avancei pela estrada de pedra que levava diretamente para a mansão, usei o feitiço de sempre para passar pelos portões, não demorou muito para estar dentro da casa, tirei minha capa e deixei pendurada junto das outras que estavam ali.

— Vega, fico feliz em ver você.

Narcisa sorriu para mim e eu lhe dei um rápido abraço, a mulher parecia pior cada vez que eu a via, mas ela ainda tinha aquele olhar superior e a máscara que usava para fingir que estava tudo bem.

— Oi, tia Çissa — murmurei, tirando um momento para a analisar — o Lorde está por aí?

— Sim, na sala de reuniões com Lúcio.

Concordei brevemente e me afastei, fazendo o caminho para a sala de reuniões, meu coração ficava aliviado ao saber que agora Draco estava em Hogwarts, onde era bem mais seguro do que aquela casa. Dei duas batidas na porta e ouvi a permissão para entrar, então abri a porta e fiz uma rápida reverência para o Lorde das Trevas.

Como eu havia imaginado, ele não estava sozinho ali. Além de Lúcio Malfoy, os irmãos Avery estavam ali, o que quase me fez revirar os olhos, mas consegui me controlar.

— Desculpe, estou atrapalhando?

Voldemort quase sorriu.

— Não, eu estava pensando em você, na verdade — ele comentou, então dispensou os irmãos Avery com um simples aceno de mão — mais tarde eu lido com vocês dois.

Observei os dois saírem do escritório e me joguei em uma das poltronas.

— O que lhe traz aqui, Vega?

Lancei um breve olhar para Lúcio, que estava em profundo silêncio, me fazendo considerar que havia interrompido algo importante e provavelmente terrível.

— Recebi informações que me levam a acreditar que Hades Roux está vivo — comentei, escolhendo minhas palavras com cuidado — Descobri através dos diários antigos da minha mãe que ele era um animago não registrado, o que faz com que eu me pergunte se ele não usou o mesmo truque que Pettigrew.

Ele concordou, um olhar pensativo em seu rosto.

— Roux é inteligente demais para ter sido morto, então talvez você tenha razão — murmurou, eu conseguia ver o interesse brilhando em seus olhos — Estou decepcionado que ele não tenha voltado quando mandei... Mas suponho que após um pagamento adequado, posso mostrar um pouco de misericórdia.

Por um momento me perguntei o que seria o pagamento adequado, mas decidi ignorar isso.

— Vou o encontrar para você, meu Lorde.

Voldemort me encarou.

— Ótimo... Agora, você sabe que estou tentando consegui algo do Departamento de Mistérios — ele disse e eu concordei — até agora não obtive sucesso, então decidi que você irá fazer a próxima tentativa.

Mordi o lábio inferior, tentando entender aquilo tudo.

— Posso perguntar o que está tentando encontrar, meu Lorde?

— Uma profecia que ouvi há muito tempo — Voldemort admitiu, fiquei surpresa pela sinceridade — Como deve saber, é um dos departamentos mais protegidos do Ministério, a Ordem sabe que estou querendo algo, então também está de olho.

Uma profecia?

— O que quiser, meu Lorde — murmurei — quando quer que eu vá?

— Lúcio vai nos ajudar a planejar, já que ele conhece bem o Ministério. Mais alguma questão que queira conversar?

Considerei como abordar o assunto que Moody queria, Voldemort parecia focado em outras coisas, mas havia uma parte de mim que também queria aquela resposta.

— Qual o plano para os Comensais presos em Azkaban?

Ele riu, uma risada que me causava calafrios.

— Sei que deve estar ansiosa para ter sua mãe de volta — ele respondeu, quase soando divertido — mas algumas coisas levam tempo... No momento certo, irei os libertar.

Forcei um sorriso.

— Esperarei ansiosa.

— Ótimo, agora pode ir, tenho algo para conversar com Lúcio.

Concordei e sai da sala, ao fechar a porta e me virar para o corredor, acabei dando de cara com Peter Pettigrew, o que fez uma careta surgir no meu rosto.

— Você está atrapalhando o caminho.

Peter tentou se aproximar, mas eu desviei.

— Vega, estou feliz de ver você e...

— Se você não sair do meu caminho, serei obrigada a usar a força para resolver isso — murmurei, séria — e eu conheço algumas maldições bem... Interessantes.

Ele saiu do caminho e eu rapidamente andei para longe dele, era impossível olhar para o homem sem lembrar de tudo o que ele havia feito e de tudo que eu havia perdido por sua culpa.

No Choices  | ᴮᶦˡˡ ᵂᵉᵃˢˡᵉʸOnde histórias criam vida. Descubra agora