Capítulo 36

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Lágrimas de safira no meu rosto, a tristeza se tornou o meu céu inteiro
Mas um cara disse que a minha aura é selenita porque estava chapado
Estive dançando a noite inteira, e você pode tentar me fazer mudar de ideia
Mas talvez tenha que esperar na fila

Bejeweled




Era certo se sentir tão bem naquela manhã? Aaron não sabia.

Estranhamente acordava de um sono quase eterno.

Sua casa continuava a mesma e ele precisava tomar comprimidos pela manhã. Ainda assim...

Vestiu-se com uma das camisas que chegara da Ferrari. Colocou os fones antes de sair do quarto.

Fazia algum tempo que não sentia a necessidade de treinar. Normalmente fazia por obrigação, mas naquela manhã estava sentindo falta de uma boa corrida. A música estourava nos seus ouvidos, a voz feminina cantarolando de forma atraente. Ele quase podia sentir a autoconfiança preenchendo os poros. Era tão bom quanto o álcool.

Aumentou a velocidade da esteira, recomeçando a música.

Maxine por outro lado tentava organizar de forma inteligente a sala de troféus. Havia criado uma decoração que lembrasse Long Live, porque fazia sentido levando em consideração que tudo havia sido inspirado na Taylor Swift. As prateleiras eram muito grandes, e o teto feito de vidro. Seu carro da Mercedes era o grande monumento, tendo finalmente seu lugar de direito.

A Verstappen prendeu os cabelos mais uma vez, levantando-se.

Do lado de fora Max continuava com seus projetos junto de Daniel, engolindo o sofrimento.

Saiu pelas portas dos fundos que dava para o jardim bem cuidado. Caminhou pela grama recém-cortada. Usava um conjunto de moletom, com os pés descalços e cabelos presos. O calor era seu último problema naquela manhã.

Entrou na casa dos pais, sabendo que os irmãos estavam na escola.

— Mãe! – chamou subindo as escadas – Mãe?

— Estou aqui. – a ouviu.

Deu um passo para dentro do quarto dos pais, ainda sem encontrar a mãe. A luz do banheiro estava ligada, então fora até lá. Parou no batente da porta, sem conseguir desviar o olhar de Aspen. A cena era tão familiar que sentiu-se uma criança novamente.

— O que acha? É muito imaturo da minha parte?

Maxine sorriu, negando.

Sua mãe sempre era adepta a cores. Em dias ruins ela ia para o banheiro e tentava mudar completamente. Maxine acordava sonolenta e a observava perder completamente o olhar triste. Dessa maneira sabia que tudo ficaria bem. Fazia anos desde a última vez. Tanto tempo, que Aspen deixou o cabelo natural vir.

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