Epílogo

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Agora, estou dançando em meu vestido ao Sol eAté o meu pai o amaEu sou a mulher deleE, meu Deus, devia ver a cara que vocês fizeramE não é que o tempo expande a perspectiva?E não, vocês não estão convidados para o casamento

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Agora, estou dançando em meu vestido ao Sol e
Até o meu pai o ama
Eu sou a mulher dele
E, meu Deus, devia ver a cara que vocês fizeram
E não é que o tempo expande a perspectiva?
E não, vocês não estão convidados para o casamento

But daddy i love him


Muitos acreditavam que o fim da jornada significava a plena felicidade do individuo naquela grande peça teatral chamada carinhosamente de vida. O verdadeiro fim estava na morte, porque a vida sempre estaria sendo reescrita de acordo com as escolhas tomadas e opiniões formadas. Os anseios e medos levava a pessoa ao seu limite, mas o futuro sempre seria um enigma que faria alguns roerem as unhas.

Levar para casa um troféu desejado, não era o fim da jornada, assim como viver puramente pela verdade não tornava a pessoa imune às mentiras.

O destino era o autor sentado no restaurante com seus dedos nas pequenas letras, colorindo a folha de papel em branco, criando situações que fariam alguns chorar ou sorrir. Uma centena de possibilidades secretas, deixadas em muitas portas fechadas esperando pelo ganhador do prémio ou da desgraça.

O fim deveria vim com o perdão e aceitação. Dois ingredientes inaceitáveis para muitos mortais, pois demandava muito tempo e restrições que poucos queriam em suas vidas. Uma montanha-russa de negações para chegar até aquele momento e precisar do conselho de estranhos porque foi impossível lidar com tudo sozinho.

A verdade não afastou os carros da polícia, porque eles insistiriam até o fim. O brilho do troféu não ofuscou o choque de ver os oficiais dentro de uma casa com rabiscos na parede e brinquedos no chão. A felicidade anterior não diminuiu a indignação. O herói estava vivo, respirando por aparelhos sem sua capa, precisando desesperadamente sair do restaurante.

— O que é isso, mãe? – Maxine soltou seu adorável troféu na poltrona do pai. Ela o carregou durante toda a viagem prometendo colocar ao lado da cama e torna-lo sua luminária preciosa porque conquistou com grande mérito, apesar de terem acusado Aaron de perder a compostura por causa da verdade.

Aspen permaneceu sentada no sofá, os dedos entrelaçados e cabelos em tom rosa presos em uma trança, que por muitos anos fez a mesma em Maxine e Maxie.

— Eles vieram contar o que aconteceu. – explicou vendo Max deixar a bagagem cair no chão.

— Eu vou pra cadeia?! – Aaron perguntou passando a mão pelo cabelo – O advogado de Enzo disse que não vai chegar a tanto, mas passaram-se horas, né? As coisas mudam!

— A primeira regra dos criminosos é não deixar a polícia entrar na casa em que vive. – Maxine disse para a mãe – Por que fez isso? Eles têm mandato?

— Vou ligar para o advogado. – Aaron avisou tirando o celular do bolso – Eu juro que não fiz nada! Isso é tudo mentira!

— Podem, por favor, sentar? – Aspen pediu enquanto falavam sem parar, todos ao mesmo tempo, sem respirar corretamente – Não fazia ideia que Aaron era tão energético quanto Maxine. – sorriu gentilmente dando tapinhas no sofá – Vamos todos agir como uma família de boa reputação.

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