Capítulo 37

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Você pensou duas vezes antes de fazer isso?Todas essas coisas voltarão para vocêE o tempo pode curar, mas não issoEntão se está vindo em minha direção, não venha

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Você pensou duas vezes antes de fazer isso?
Todas essas coisas voltarão para você
E o tempo pode curar, mas não isso
Então se está vindo em minha direção, não venha

Bad Blood




Maxine empurrou a mala para a saída, ouvindo o italiano enferrujado de Aaron. Ele tentava controlar Enzo, porque o chefe da Ferrari acreditava que o piloto deveria ficar até a última corrida, para poder treinar, mas Aaron não queria ficar longe casa.

A loira cruzou os braços, mantendo-se longe do forte calor de Vegas, olhando ao redor em busca de quaisquer paparazzi fofoqueiro, porém todos viviam suas vidas. Seus olhos desceram para o tênis que usava, lembrando-se imediatamente do pai, porque era igual ao dele, um presente.

— Maxine?!

A conversa em italiano parou por um instante ao ouvir o chamado, e ela virou-se na direção da voz esperando avistar um fã muito tímido para conversar com ela, porém não viu qualquer boné ou camisa. Enzo esticou a mão até ela, mas chegou tarde para impedir o abraço da mulher.

— É tão bom conhecer você pessoalmente.

— Está tudo bem, mas agora estou de saída. – tentou ser simpática.

Nenhum dos hospedes invadiu seu espaço pessoal, mesmo quando jantou com Aaron no restaurante. No máximo um autógrafo discreto, ou foto. Sem abraços, apenas elogios e um adeus cheio de sorrisos. Ela deu tapinhas nas costas da desconhecida, vendo um homem se aproximar.

— Desculpa, mas vocês são hospedes? – Enzo questionou obrigando a mulher a se afastar.

— Sim, nós somos, e queremos conversar.

— Não tem conversa, desculpa. – o italiano empurrou Maxine na direção do carro, fazendo um sinal para que Aaron fizesse o mesmo.

— Ela certamente vai querer conversar ao saber de tudo.

Maxine deu um passo para o lado desiquilibrando Enzo.

— Vou querer saber o que? – indagou cruzando os braços.

— Eles estão blefando. São fãs! – Enzo insistiu, gesticulando desesperadamente para Aaron entrar no carro.

— Vai querer saber que somos seus pais adotivos. Aqueles que pagaram por tudo para que nascesse e foram roubados. – a mulher disse com firmeza – Sou Katryna. Gostaria de falar com você.

— Não tenho nada pra falar, e se quiser o dinheiro de volta, Enzo pode resolver tudo. – apontou para o italiano que não parava de fazer mimica com Aaron, ao mesmo tempo em que o piloto negava.

— Mas sua mãe assinou a papelada.

— E me criou, então qual é o problema? – deu dois passos a frente, enfrentando a desconhecida – Minha mãe se chama Aspen, meu pai se chama Max.

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