Capítulo 1

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Aposto que alguém já te intimidouAlguém te fez gelarMas o ciclo termina agoraVocê não pode me levar pelo mesmo caminho

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Aposto que alguém já te intimidou
Alguém te fez gelar
Mas o ciclo termina agora
Você não pode me levar pelo mesmo caminho

Mean



Coçou o couro cabeludo sentindo-o queimar por conta do sol. Rejeitar o guarda-chuva foi um erro, mas não voltaria atrás do objeto sabendo que o pai a olharia como se soubesse ler pensamentos igual Edward Cullen. Segurou-se para não cruzar os braços durante o hino italiano, ou bocejar. Não havia tantas pessoas na competição, mas não cometeria erros naquela manhã.

Acenou disfarçadamente para Lando, vendo-o fazer o mesmo sem disfarçar. Ele era um instrutor legal, e sempre ficava por perto para lhe dar dicas. Não que dispensasse os conselhos paternos, gostava de todos, porém Lando conseguia ser mais engraçado, enquanto pai falava de forma séria e centrada.

— Fez o dever de casa antes de vim? – Prost sussurrou tentando irrita-la, e sempre conseguia.

— Presta atenção no hino. – mandou.

O garoto tinha o dom de criar piadas sem graça envolvendo mulheres e questões domésticas. Um dia quis saber se Maxine deixou as roupas passadas antes de ir competir, da outra vez lhe mostrou um vídeo de como limpar um fogão. Ela não podia simplesmente acerta-lo com um chute entre as pernas, então dava uma risada forçada e ficava o mais longe possível.

Por sorte seria sua última temporada com Jules, em breve ele e seu grupinho irritante estariam competindo com outros. Não se encontrariam mais, nem mesmo quando ela estivesse no mesmo nível que o pai. Duvidava que algum deles conseguisse ir muito longe, então preferia ignorar a existência de todos, principalmente durante entrevistas.

Com o fim do hino, caminhou para perto de Lando.

— Estou sentindo que a vitória é sua, o que você acha?

— Não acredito em sorte.

— Ainda bem que temos algo veloz.

Ouviu o pai assoviar. Rapidamente correu na direção da garagem, sabendo que seria obrigada a ouvir um discurso sobre qualquer um dos seus rivais. Sorriu para Maxie sentada na perna da mãe brincando com um mordedor em forma de urso.

— Maxine. – olhou para o pai, notando pela primeira vez a mulher loira extremamente alta e linda parar ao lado do holandês como uma boneca – Esta é Anastasia.

— Oi? – acenou envergonhada.

— Apenas Ana. – sorriu gentil, estendeu a mão para Maxine, e a menina apertou porque havia se tornado algo comum, estava sempre apertando mãos de pessoas altas, principalmente quando tinha fotógrafos. – É um prazer te conhecer.

— Anastasia é uma das patrocinadoras, ela vai te acompanhar em algumas corridas, então seja gentil.

— Vamos nos divertir muito juntas.

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