Lição ⚔ ~|capitulo 24|~

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Pov's Narradora 👾💫

O homem em frente à Elizabeth Webber tremeu a voz quando ela tirou o bisturi do bolso.

- Eu não vou dizer nada sua Vadia! - Ele gritou de novo e Joui fechou os punhos com mais força.

- A próxima vez que ofender ela eu juro eu mesmo matarei você - Ele disse com a voz grossa e César puxou ele pela manga da blusa pra fora da sala juntamente a Arthur.
Agora na sala sobraram apenas Elizabeth e o homem misterioso.

- Eu não preciso que você me conte - ela sorriu girando o bisturi em suas mãos.

- Mas eu vou fazer você querer - Ela disse enfiando o bisturi no indicador da mão esquerda dele.
O grito do homem ecoou por toda a sala e os meninos podiam jurar que tinha ouvido pelo lado de fora.

- Sua desgraçada! - Ele gritou com os olhos fechados.

Elizabeth tirou o bisturi deixando o dedo indicador do homem em sua frente partido no meio, o osso podia ser visto de longe e o sangue que escorria pintava tudo que tocava.
Ela sorriu e arrancou um pedaço do tecido preto da roupa dele, enrolando em torno do dedo.

- Minha intenção não é te matar, mas você vai desejar que sim - Ela disse estancando o sangue e finalizando com um nó forte oque resultou em outro grito do homem.

- Você é realmente uma vagabunda, sua desgraçada, você vai apodrecer no inferno! - Ele gritou como forma de ameaça para ela.

Ela riu, deixando o bisturi em cima da mesa e tirando do bolso um alicate de tamanho médio.

- Meu amor.. - Ela continuou andando até a mão direita dele e encaixando o alicate em uma das unhas.

- Eu sou o inferno - Ela sorriu olhando nos olhos dele puxando o alicate fazendo a unha do anelar dele voar em direção à parede por inteiro.

Ele gritou, e tentou espernear ou até se movimentar, mas nada, nenhum músculo foi mexido, apenas os gritos que ele abafava com xingamentos relacionando à ela. O sangue que agora escorria do lugar onde deveria estar uma unha dele pintava a outra parte da cadeira de pedra, escorrendo e descendo até seus pés e formando uma pequena poça de sangue no chão.

Os meninos do lado de fora escutavam os gritos e a cada vez que aumentava eles se entreolhavam.

- Bom, acho que Elizabeth cuida disso sozinha né? Eu vou voltar - Arthur se pronunciou quebrando o silêncio e se levantando.

Joui e Cezar se encararam e se levantaram também.

- Bom, e vamos por onde? - Cezar questionou.

Os meninos pensaram por um tempo, e analisaram o túnel com diversos caminhos variados, Joui foi o primeiro a dizer:

- Pra lá - Joui disse firme e seguiu pela direção que apontou.

Cezar encarou Arthur e o mesmo sussurou.

- Ele não sabe pra onde tá indo né? - Cezar disse.

- Não - Arthur respondeu e seguiu Joui.

Alguns minutos depois de andar pelos túneis sem sucesso de achar uma saída Cezar disse:

- Será que a saída também está escondida?

- Como assim? - Joui disse mas continuava andando como se soubesse pra onde estava indo.

- A entrada estava escondida, a gente nunca ia descobrir se a Liz não tivesse puxado o livro, e se.. - Ele se calou por alguns segundos e foi até um túnel que dava a uma parede sem saída, sendo seguido por Arthur e Joui.

- E se.. nesses túneis sem saída também houver uma espécie de.. - Ele continuou passando a mão pela parede de pedra e empurrando uma pedra no canto direito superior - Livro! - Ele gritou quando a parede se abriu dando acesso a mansão novamente.

- Caralho Cezar, isso foi muito inteligente! - Arthur comentou batendo palmas.

Joui olhou para Cezar impressionado mas ao mesmo tempo bravo por ter andando sem rumo por vários minutos.

Os meninos andaram mais um pouco e descobriam que a passagem saiu de debaixo da escada, eles saíram e andaram até o sofá que usavam de enfeite no salão principal.
Joui foi o primeiro a se sentar exausto, sendo seguido por Arthur e Cezar.

- Bom, eu queria discutir algo com vocês aproveitando que a senhorita Liz não está aqui - Joui disse assim que se sentou e possui para limpar a garganta.

- Quem era o homem que fez Elizabeth tomar um tiro? - Ele questionou curioso.

A sala ficou em silêncio por alguns segundos e Arthur por o primeiro a se pronunciar:

- Eu não vi a aparência, mas se ela fez isso por causa dele, não podemos deixar que isso continue.

- E oque vocês sugerem? Eliminar ele? - Cezar murmurou.

Joui sorriu de orelha a orelha e completou.

- ótima ideia Cezar, Ótima ideia.

Enquanto isso na cela 43, o homem em frente à Elizabeth suava frio, agora ao invés de suas mãos sangrarem, o sangue escorria de sua orelha direita, que havia sido arrancada pelo ajuda do bisturi.

- Nesse ritmo você vai morrer, chato e sem graça - Elizabeth girava o bisturi em suas mãos.

O homem já não conseguia falar, ele não tinha forças nem pra xingar Elizabeth mais, apenas alguns murmúrios saiam de sua boca.

Elizabeth sentou na mesa e o encarou enquanto ele tentava dizer.

- Hell Hunters - Foi a única coisa que saiu da boca do homem antes dele fechar os olhos inconsciente.

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Bom, oque é vivo sempre aparece KKKKK
Desculpem 😓
Não me peçam explicação nem eu sei dizer 😃
Beijinhos amores 😙
Não esqueçam de deixar estrelinha ☆

Contra o nosso amor |-<Lizago>-|Onde histórias criam vida. Descubra agora