Capítulo 12

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- Olá diabinha. - digo entrando na torre com meu maior sorriso - Demorei muito para vir ao seu encontro? - pergunto debochado.

- Eu te odeio, Agust, com todas as minhas forças! - ela range os dentes - Como você pode me prender aqui! - ela grita e bate as algemas.

Me aproximo dela com as mãos para trás e sorrio.

- Estou começando a me preocupar com você pedrinha, afinal algumas horas atrás queria me sentir de novo em seu corpo e agora me odeia? Isso seria indícios de sérios problemas psicológicos. - rio.

- Eu... Eu... Olha aqui Agust...

- Você sabe que é verdade. - suspiro - Mas, eu vim te ensinar a lição que mencionei mais cedo. - cerro os olhos e ela me encara em alerta.

- Pensei que fosse me deixar presa aqui. - ela diz baixo.

- Ah! - rio - Isso? - aponto para sua posição presa - Não, não é a lição... Só queria me divertir com você, afinal eu estava... hã... Entediado. - sorrio e viro o jogo ao meu favor - Sabe pedrinha, eu te deixei presa aqui porque estava tão cansado - brinco - mas a sua lição começa agora. 

- O que tem ai atrás? - ela pergunta ansiosa.

Me aproximo dela, posso sentir sua respiração ofegante e quente. Fecho meus olhos e contraio meu lábio, segurando meu riso.

- Vou te dar duas opções - ela me olha com dúvida - escolhe uma mão e vamos nos divertir. - abro um sorriso.

- O que tem nelas? - pergunta.

- Vamos descobrir juntos. - sorrio -  Direita ou esquerda? - balanço a cabeça - Se você não escolher eu quem escolherei. 

- Esquerda. - ela fecha os olhos.

- Eu te disse para não brincar comigo. - passo a língua nos dentes - Vamos ver qual a sua surpresa, diabinha.

Na mão esquerda eu segurava uma venda de seda preta macia e na mão direita uma pena de palmatória, ambos brinquedinhos.

- O que é isso? Que fita preta é essa Agust e por que você tem uma pena na mão? - ela pergunta rápido demais.

Sorrio e não digo nada.

- Está na hora de você conhecer seus prazeres, pedrinha. - dou a volta e vendo seus olhos.

- AGUST! - ela grita meu nome - Tira isso de mim, eu não consigo ver nada, Agust. - ela continua gritando.

- Diabinha a intenção é essa, você não pode me ver, mas pode me sentir. - ela não vê mas eu sorrio.

- Seu desgraçado eu vou te matar. - ela grita.

- Posso te deixar assim e esperar que venha me matar, ou, posso continuar? - ela range os dentes.

- O que vai fazer comigo seu lunático, psicopata, sádico e...

- Agora sim - a impeço de terminar a frase - pela primeira vez vou aceitar um apelido carinhoso vindo de você. Sádico. - é incrível como ela fica linda presa daquele jeito com os olhos vendados, dando a mim a possibilidade de fazer o que quiser. - Primeiro é muito difícil fazer o que quero com você vestida. - sorrio.

- É o quê? 

- Você não quer me sentir, pois bem. - aproximo meu lábio de sua orelha - Vai me sentir. - mordo seu lóbulo.

Levo minha mão até a barra da camisa branca e começo a desabotoar os botões, Rubi respira ofegante, a cada botão aberto uma parte a mais de seu corpo é revelada e eu consigo me lembrar daquela sensação e pele macia, dessa vez sou eu quem se respira ofegante. Abro o último botão e sorrio.

Minha redençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora