- Olá diabinha. - digo entrando na torre com meu maior sorriso - Demorei muito para vir ao seu encontro? - pergunto debochado.
- Eu te odeio, Agust, com todas as minhas forças! - ela range os dentes - Como você pode me prender aqui! - ela grita e bate as algemas.
Me aproximo dela com as mãos para trás e sorrio.
- Estou começando a me preocupar com você pedrinha, afinal algumas horas atrás queria me sentir de novo em seu corpo e agora me odeia? Isso seria indícios de sérios problemas psicológicos. - rio.
- Eu... Eu... Olha aqui Agust...
- Você sabe que é verdade. - suspiro - Mas, eu vim te ensinar a lição que mencionei mais cedo. - cerro os olhos e ela me encara em alerta.
- Pensei que fosse me deixar presa aqui. - ela diz baixo.
- Ah! - rio - Isso? - aponto para sua posição presa - Não, não é a lição... Só queria me divertir com você, afinal eu estava... hã... Entediado. - sorrio e viro o jogo ao meu favor - Sabe pedrinha, eu te deixei presa aqui porque estava tão cansado - brinco - mas a sua lição começa agora.
- O que tem ai atrás? - ela pergunta ansiosa.
Me aproximo dela, posso sentir sua respiração ofegante e quente. Fecho meus olhos e contraio meu lábio, segurando meu riso.
- Vou te dar duas opções - ela me olha com dúvida - escolhe uma mão e vamos nos divertir. - abro um sorriso.
- O que tem nelas? - pergunta.
- Vamos descobrir juntos. - sorrio - Direita ou esquerda? - balanço a cabeça - Se você não escolher eu quem escolherei.
- Esquerda. - ela fecha os olhos.
- Eu te disse para não brincar comigo. - passo a língua nos dentes - Vamos ver qual a sua surpresa, diabinha.
Na mão esquerda eu segurava uma venda de seda preta macia e na mão direita uma pena de palmatória, ambos brinquedinhos.
- O que é isso? Que fita preta é essa Agust e por que você tem uma pena na mão? - ela pergunta rápido demais.
Sorrio e não digo nada.
- Está na hora de você conhecer seus prazeres, pedrinha. - dou a volta e vendo seus olhos.
- AGUST! - ela grita meu nome - Tira isso de mim, eu não consigo ver nada, Agust. - ela continua gritando.
- Diabinha a intenção é essa, você não pode me ver, mas pode me sentir. - ela não vê mas eu sorrio.
- Seu desgraçado eu vou te matar. - ela grita.
- Posso te deixar assim e esperar que venha me matar, ou, posso continuar? - ela range os dentes.
- O que vai fazer comigo seu lunático, psicopata, sádico e...
- Agora sim - a impeço de terminar a frase - pela primeira vez vou aceitar um apelido carinhoso vindo de você. Sádico. - é incrível como ela fica linda presa daquele jeito com os olhos vendados, dando a mim a possibilidade de fazer o que quiser. - Primeiro é muito difícil fazer o que quero com você vestida. - sorrio.
- É o quê?
- Você não quer me sentir, pois bem. - aproximo meu lábio de sua orelha - Vai me sentir. - mordo seu lóbulo.
Levo minha mão até a barra da camisa branca e começo a desabotoar os botões, Rubi respira ofegante, a cada botão aberto uma parte a mais de seu corpo é revelada e eu consigo me lembrar daquela sensação e pele macia, dessa vez sou eu quem se respira ofegante. Abro o último botão e sorrio.
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Minha redenção
FanfictionQual o limite da vingança? Até onde ir ou quando parar? De repente o carrasco se vê divido entre seguir com a vingança ou permitir-se feliz. É impossível seguir se vingando e amando ao mesmo tempo. Tudo muda quando a filha do inimigo aparece em sua...