Capítulo 13

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O autocontrole que eu tanto domino está sendo dominado nesse momento pela minha impulsividade, porque se aquela diabinha soubesse o perigo que suas falas são, jamais falaria, ou melhor, ordenaria para que eu fosse dela, mas ela não tem medo e essa língua afiada me excita ainda mais.

Fecho meus olhos e contraio meus lábios com a falsa expectativa de abaixar essa adrenalina que me percorre, mas sou interrompido.

- Eu vou te odiar para o resto da minha vida. - ela grita e eu abro meus olhos naquele instante, vou até ela e seguro em seu pescoço com força dou um sorriso.

- Acho que é tarde demais para isso para me odiar, porque agora eu vou te dar o que você tanto quer.

Encosto nossos lábios e roubo um beijo seu, dessa vez não tenho piedade nem paciência, devoro aquela boca como se minha vida dependesse dela. O corpo de Rubi está queimando assim como o meu, por isso passeio com minhas mãos por ele tirando arrepios.

- Eu já te disse que não sou seu príncipe encantado, então não espere por uma cama diabinha. - digo rouco me afastando - Você não pediu para fazermos amor, você implorou para que eu te fodesse e eu farei isso aqui e agora. - rosno e mordo seu lábio inferior.

Ela me encara assim que me vê se afastar, antes que ela comece a reclamar eu desabotoo minha camisa, tenho a certeza de que se ela não estivesse presa ainda ela viria e rasgaria minha blusa assim como eu fiz com ela. Estou cansado de torturar aquela diabinha, por isso não enrolo em tirá-la, depois solto o cinto de minha calça e a desabotoo, levando até o chão e deixando à mostra minha cueca preta.

Seria uma mentira dizer que estou calmo, eu estou tudo menos calmo. Sinto meu nervosismo percorrer por minhas veias, perder o controle e provavelmente o pouco juízo que me resta.

Vou a passos largos até sua frente e a encaro de cima.

- Agust. - ela sussurra meu nome - Por favor.

Seguro em sua cintura com uma mão e a outra eu levo até as algemas acima de sua cabeça, faço pressão e solto-as, assim seus braços caem lentamente ao lado de seu corpo.

Ela fecha os olhos e se inclina para me beijar e eu respondo seu pedido envolvendo-a em mais um beijo, um duelo de desejos e nervosismos, sinto seus dedos delicados e quentes tocarem meu abdômen, ela se afasta para olhá-lo. Numa atitude inesperada por mim, aquela diabinha encosta seus lábios quentes dando selares em um de meus mamilos, ela me olha enquanto passa a língua.

Minha respiração fica ofegante e eu não consigo controlar minha excitação.

- Sua diabinha. - digo com a voz rouca e tremula e ela me dá um sorriso malicioso em seguida beija meu pescoço e passeia sua língua ali, em minha área sensível.

Seus lábios quentes queimam minha pele deixando marcas de que passou por ali, fecho meus olhos e solto um gemido baixo. Ela ri e alcança meus lábios, depois de ficar na ponta de seus dedos dos pés, mas não me beija, ela morde meu lábio inferior, sinto suas mãos tocarem meu rosto de forma sutil, seus olhos castanhos se encontram com os meus e eu vejo o brilho neles.

Com seu dedo indicador ela toca na minha cicatriz me obrigando a fechar os olhos.

- Rubi, por favor. - eu seguro seu pulso e ela o cerra.

- Ela é linda. - ela sussurra e eu abro meus olhos - Agust, ela é linda.

Seguro sua cintura e a carrego em meu colo, ela envolve minha nuca com seus braços finos e esconde seu rosto em meu pescoço, sentir aquela respiração quente me fez suspirar. Vou com ela até a poltrona que fica próxima a lareira e a coloco sentada, depois me afasto dela e puxo minha cueca para baixo, deixando visível meu membro, duro e com veias expostas, Rubi deixa os lábios semiabertos e me encara.

Minha redençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora