Capítulo 15

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Os tiros que eles efetuam contra mim são rápidos e desordenados, sem uma mira certeira ou um único ponto, eles atiram para todo lado, o que dificulta minha defesa. Me sinto encurralado em meu próprio império, e isso me deixa muito frustrado, porque estou com armas mais potentes e sei usá-las com mais precisão, mas de que adianta se não posso me mover?

Há um silêncio entre eles e os tiros param, consigo escutar eles arrumarem as armas.

- Você vai sair morto daqui Min Agust e com isso vamos nos tornar os heróis do norte. - um deles ri.

Nesse momento de distração eu aproveito e miro na perna de um deles que com um disparo consigo derrubar, ouço um gemido de dor e um xingamento em seguida, enquanto isso o que estava ao seu lado, se esconde tentando se esquivar dos tiros.

- Seu filho da puta. - o rapaz diz - Me ajude aqui, eu vou morrer. - ele suplica ajuda do comparsa que está escondido.

Acredito que o que está no chão seja mais velho enquanto o outro seja apenas um moleque segurando uma arma para ganhar fama.

- Não vai ajudar seu amiguinho? - pergunto erguendo a arma - Vai deixar ele morrer aqui feito um verme? - provoco.

Houve um silêncio entre nós.

- A ordem foi abater o senhor Min Agust, não importa se perdêssemos pessoas. - ele diz de forma fria e com isso consigo encontrar o canto em que está escondido, à minha direita.

O rapaz está deitado no chão agonizando de dor sem poder se mexer e ele está à minha direita, então se eu caminhar e atirar no rapaz para terminar meu trabalho consigo rapidamente apontar para o canto em que ele está e assim acabar com isso.

- Então vai deixar seu amigo morrer por uma ordem tola? - pergunto e me aproximo cuidadosamente do amigo dele.

O rapaz realmente era mais velho que eu, um coreano nativo com tatuagens pelo corpo e principalmente a tatuagem da gangue do Park, a lua.

- Seu filho da puta. - ele diz rangendo os dentes antes que eu desse um tiro e aquele espaço ficasse claro demais.

Nesse momento seu amigo saiu do esconderijo e veio em minha direção, mas fui mais rápido que ele, desferi um tiro em sua perna e o fiz cair, dei outro tiro em sua perna e ele gritou de dor. Me aproximei dele, sim, aquele coreano era mais jovem devia ter uns dezoito anos e já está no meio do crime. Aponto a arma em sua cabeça e piso em sua costela, existe uma coisa que abomino: a falta de respeito com os mais velhos.

Sim aquele verme morto ao meu lado contrário deveria estar ensinando esse merdinha como fazer essas invasões, ao invés desse moleque socorrer seu superior ele se escondeu feito um lixo, não se preocupando se o seu companheiro viria a morrer, ele só queria o status de ter machucado Agust.

- Adianta obedecer ordens de seus superiores se são vocês que morrem e não eles? - pergunto enquanto ele agoniza de dor - Eu não tolero imbecis como você que na primeira oportunidade abandonam o grupo para salvar sua pele, isso é traição e sabe o que eu faço com traidores, meu pequeno? Mato um a um.

- Ele disse que podíamos morrer e devíamos continuar com a missão. - ele diz com dificuldade - Eu apenas o obedeci.

- Então está encerrada sua missão, te vejo no inferno seu filho da puta. - dou um tiro e acabo com aquela situação.

O sangue daquele verme voa em meu rosto e os restos dele sujam minha sala. É uma pena não poder ficar mais nesse lugar, amo tanto aquele império, minha casa, minhas salas, minha adorável torre. Saio dali e corro em direção as escadas que dão acesso ao terraço.

Enquanto corro escuto os tiros vindo do lado de fora dali, do meu jardim, sei que muitos dos meus homens estão morrendo por causa desses vermes, mas voltarei e vingarei um a um, a era Leonard irá ser dissipada desse mundo. Meus homens são leais a mim e eu farei justiça por eles.

Minha redençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora