Capítulo 11

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Coloco minha arma sob a mesa e caminho em direção aquela diabinha que me olha rindo, como se estivesse se divertindo com aquela situação. Assim que chego perto dela, paro em sua frente e a encaro de cima, sim meu sangue esta fervendo nesse momento.

- Falei para não sair de dentro de casa. - digo baixo e ela sorri - O que pensa que está fazendo aqui fora? - cerro os olhos.

- Estava cansada de ficar lá dentro. - ela morde mais uma vez a maçã - Afinal, antes você ficava comigo o tempo todo, agora que eu posso... Hum... - ela dá uma pausa e faz beicinho - Posso andar livremente você não me procura.

Reviro os olhos e seguro em seu braço firme.

- Você quer que eu te procure toda hora? - pergunto e ela ri - Não se esqueça que foi você quem pediu. - é a minha vez de rir e ela engole em seco.

Caminho para dentro da casa na expectativa dela me acompanhar, mas ela não o faz, então coloco-a em cima de meu ombro com dificuldade, afinal ele ainda dói do meu último acidente.

- Agust, me solta. - ela se rebate, mas eu ignoro - O que vai fazer comigo?

- Foi você quem pediu atenção, lembra-se? - dou um tapa em sua bunda e ela me xinga - Pedrinha, você tem que aprender a obedecer a minhas ordens.

- Eu não obedeço a ninguém. - ela resmunga e continua se rebatendo.

- Sinto muito que eu seja o primeiro que lhe ensinará a obedecer. - digo caminhando em sentido à torre.

Apresso meus passos para subir aquela escadaria, confesso que não foi uma boa ideia colocá-la em meu ombro, por mais leve que seja, aquele pouco peso e pressão ali naquela região me machuca.

Abro a porta com a mão que estou livre e entro, coloco aquela diabinha no chão e ela me pergunta cerrando o cenho:

- Por que me trouxe aqui?

Ignoro sua pergunta e tranco a porta.

- Agust, por que me trouxe aqui? - ela me dá um tapa de leve no braço, eu torço meu pescoço para a direita e a encaro mordendo o lábio inferior.

- Disse que precisa aprender. - sorrio - Puxo-a pelo braço até o local em que ela estava acostumada a ficar presa, em vez de pender seus pés como de costume e as mãos numa algema separada, eu puxo um outro par de algemas que fica pendurada, passo-a em volta de suas mãos e seus braços sobem para cima da cabeça.

- Que palhaçada é essa? - ela grita - Por que estou presa assim, Agust?

Eu me afasto e sorrio, olho aquela cena e dou uma gargalhada.

- Qual é a graça? - ela range os dentes.

- A graça minha pedrinha no sapato é que você não tem noção do problema em que estamos. - cerro os olhos - Jang o homem que morreu trabalhava para Park que é um mafioso de quinta categoria, mas não me importo agora com isso, o que importa é que esse Park deve estar cominado com Leonard, ora seu papai, que provavelmente está arrumando uma maneira de me atacar, junto com aquele monstro de Seokjin. - sorrio - E agora me diga, enquanto estou me preparando para enfrentar um exército você está entediada? É isso mesmo? - ela engole em seco e vejo sua expressão mudar - Pois é pedrinha, você quer que Seokjin faça o mesmo que ele fez com aquele rapaz com você? - ela nega com a cabeça. - Ótimo.

- Eu só queria conversar com você... - ela diz e essa fala parece uma faca entrando dentro de mim - Só queria... - ela para e abaixa a cabeça - Sentir você de novo... - ela diz bem baixo quase como se fosse um sussurro e tenho a impressão que ela está corada.

Continuo parado olhando para aquela diabinha, presa em minha frente me pedindo para tocá-la de novo. Céus isso é uma tortura, isso acaba com qualquer pessoa. Um pedido vindo de uma mulher virgem, presa naquela posição, tão submissa. Contraio meus lábios e fecho meus olhos tentando controlar aqueles pensamentos tão perturbadores que me vêm em mente, de todas as formas que posso puni-la, e quando digo puni-la entende-se torturá-la até o ponto em que ela não aguente de tanta excitação. Preciso me recompor, preciso voltar para meu trabalho.

Minha redençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora