Capítulo 40

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A minha cabeça está apoiada no peito firme do Yuri enquanto o meu corpo se estende pelo o dele, engulo em seco quando o seu cheiro se espalha por mim tenho que focar em minha respiração para que ele não sentisse, já que o mesmo mantém uma mão firm...

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A minha cabeça está apoiada no peito firme do Yuri enquanto o meu corpo se estende pelo o dele, engulo em seco quando o seu cheiro se espalha por mim tenho que focar em minha respiração para que ele não sentisse, já que o mesmo mantém uma mão firme em mim depois do nosso beijo.

— Você deveria se afastar, Yuri. — Afirmei tentando tomar as rédeas da minha mente, contendo a porra do pensamento que insiste passear pela a minha mente e me atormentar sabendo que está acomodada dessa forma em cima dele é bom demais. Era nos braços dele que eu me sentia protegida, era ali naquele conforto que eu sabia que podia fazer tudo sem julgamento ou olhares de esquerda.

— Estou muito confortável aqui. — Contorna ele me apertando ainda mais em sua mão, suspiro sem alternativa e me afundo ali, sentindo seu aroma delicioso, respirando fundo e fechando os meus olhos tentando me jogar nas profundezas da ilusão, mas depois de minutos aquilo não foi possível.

Lágrimas descem pelo o meu rosto e tento me manter silenciosa para que Yuri não perceba, no entanto assim que o meu peito sobe e desce em um soluço sofrido, ele foca os seus olhos marrons em mim em uma pergunta silenciosa e temida por mim.

Suas mãos se enroscam em mim e me puxam um pouco mais para cima, seus dedos limpam as minhas lágrimas ao passo que ele me fita em cada segundo com atenção, abaixo o meu rosto e ele levanta segurando o meu queixo, nivelando os nossos olhos na mesma linha.

— Por que está chorando, minha diaba? — Indagou e não passou despercebido por mim a sua frase possessiva. Mexo a cabeça e tento guardar para mim, mesmo que a cada segundo eu sinta o meu peito estilhaçar.

— Me conte e vou ajudar a resolver. — Apontou.

— N-ao há co-mo vo-cê aju-dar. — Declarei de volta, ele olha para mim e em seus olhos é visível para mim quando ele percebeu o motivo pelo qual eu estava chorando e apesar do ódio que insistia rodar pelas minhas veias, existia uma vontade louca de explicar tudo, um anseio de contar para ele tudo que o meu peito queria desabafar. Seus dedos me acariciaram lentamente em meu rosto em um gesto de carinho e foi ali que eu perdi a batalha que estava se desenrolando em meu corpo.

— Eu sempre gostei de sair e quando a Jessica foi designada para ser a minha parceira ela era muito contida e não combinava em nada com o meu jeito extrovertido, mas depois de uns a conhecendo percebi que ela só precisa se sentir à vontade. — Dou um meio sorriso lembrando da minha ruiva tímida e o meu peito bate quando a imagem dele preenche a minha mente.

— Ela não é nada social e na maioria do tempo se faz de durona, mas logo depois você percebe que aquilo é apenas uma casca, uma parede fina de proteção e cuidado. — Para alguns instantes e respiro fundo tentando voltar, a sua mão me acaricia novamente me deixando livre para começar quando quisesse.

— A Jessica me entendia como ninguém. Ela era a quieta do grupo, enquanto eu era a pervertida. Eu arrastava ela para cometer loucuras e foi numa dessas que ela acabou engravidando, cá entre nós meu queixo caiu quando realmente foi comprovado que ela estava grávida, mas eu também apoiei desde o primeiro momento, era eu que via como sua vida ficou atormentada com as ameaças e a gravidez.

Resgatada por você. (Mafioso x Agente Do FBI)Onde histórias criam vida. Descubra agora