Para Yuri Lukov a morte nunca foi um problema quando se tratava de pessoas cruéis, ingratas, soberbas e loucas por dinheiro, porém quando aqueles olhos pretos bateram em sua linha de visão, implorando pela vida, o seu corpo paralisou com um instinto...
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A água do chuveiro escorre pelos nossos corpos, minha boca envolve a dele intensamente, gemendo no fundo da sua garganta enquanto ele segurava o meu corpo com as suas duas mãos e me penetrava lentamente como se não estivesse com pressa para embarcar no prazer junto comigo.
Ele me empurrou mais uma vez em direção a parede e apertou os nossos corpos, em uma pressão absurda, seus lábios deixam o meu e ele beija o meu pescoço distribuindo beijos molhados e quentes até chegar ao meu ombros, me corpo se arrepia e convulsiona diante dele, seus olhos estavam grudados nos meus observando com deleite e prazer cada expressão minha.
Minhas mãos param de alisar os seus belos fios para passar os meus dedos pela corrente prateada que sempre ficava em seu pescoço, a seguro com força quando a minha cabeça pende para trás diante da investida dele.
Ainda não sei como ele me convenceu a fazer sexo outra vez, talvez tenha sido o fato dele ter me provocado até eu anseiar e clamar por isso, só pode ter sito isso.
Suas mãos passam pelo o meu corpo com reverência, assim como o contato doce de sua boca. Nunca experimentei nada disso antes. O jeito que nós olhávamos ao passo que se perdíamos um no outro, era tão diferente, profundo e amável.
Sim, a palavra amável era a que mais se encaixava para aquele momento.
Quando me desfaço, ele vem junto me segurando entre os seus braços.
Minutos depois, estávamos deitados no pequeno colchão que havia no centro da estufa, perto das plantas e da parte que era aberta possibilitando que víssemos o céu escuro de Washington e as estrelas quase apagadas. Era um passatempo suave e que logo me levaria às profundezas da minha imaginação.
Quando a mão dele segura a minha cintura solto um suspiro tenso, antes de levar os meus olhos pretos até o brilho marrom do dele.
— Ainda pensando em sua família? — Pergunta estranhamente preocupado, era esquisito para mim tê-lo tão calmo, benevolente e atencioso. Ele parecia totalmente outra pessoa desse jeito, minhas mente estavam dando tantas voltas e eu não sabia mais nem o que pensar. Outro escapar de respiração é solto por mim e mordo os meus lábios antes de colocar os nossos olhos na mesma linha de visão.
— Não, não isso, pelo menos não no momento. — Declarei atrapalhadamente e focando a minha atenção no hematoma em seu rosto. — Alias, desculpa por isso. — Pedi envergonhada com a situação.
— Não foi você que lançou o golpe. — Afirmou no mesmo instante.
— Mas eu fui a causa. — Retorqui passando o meu dedo pela parte escura, recém machucada.
— Isso não muda nada para mim. — Aponta e a dúvida se perpetuou pela minha mente, afinal eu sabia que o Yuri não era daqueles que apanhavam então porque ele não o bateu de volta?
— Por que não devolveu? — Indaguei segurando a corrente entre os meus dedos.
Era errado estar tão fascinada por ele? Eu nunca fui emocionada, nem me comprometi a nenhum relacionamento, porém agora me vejo extremamente abalada e impactada por um mafioso que me enrolou para casar com ele, deveria ser o carma ou o destino rindo da minha cara todas as vezes que afirmei e joguei para o alto que jamais gostaria de outra pessoa.